Da redação – Após o golpe de estado de 2016, contra a presidenta Dilma Rousseff e contra toda a classe trabalhadora brasileira, o governo usurpador de Michel Temer adotou uma nova política de preços dos combustíveis, submetendo-nos a aumentos diários nas bombas e no gás de cozinha.
A população foi submetida ao aumento de quase 200% na gasolina, cujo preço médio passou de R$ 2,899 em 2016, para R$ 5,199 no momento atual. Já o gás de cozinha, passou de R$ 45,00 em 2016 para os atuais R$ 70,00, acumulando uma alta de 160%.
Devido a essas altas nos preços de combustíveis, o governo golpista foi colocado “nas cordas”, como se diz no vocabulário do boxe, pelos caminhoneiros em maio de 2018, que reclamavam da falta de lucratividade nos preços dos fretes.
Essa greve, mesmo que tenha sido impulsionada por setores da indústria de transporte, demonstrou a imensa insatisfação e vontade de lutar contra o golpe de uma grande parcela dos trabalhadores do ramo.
Com o aceno às políticas de privatizações neoliberais do próximo governo, eleito por uma das maiores fraudes eleitorais da história do Brasil, a tendência é que os preços dos combustíveis e do gás de cozinha continuem a subir e consequentemente puxem para cima os preços de todas as demais mercadorias de primeira necessidade para os trabalhadores.
A direita brasileira deixa claro que suas intenções com o golpe eram transferir as riquezas nacionais para os capitalistas estrangeiros e submeter a população a uma política de austeridade e retirada de direitos jamais experimentada.
Por isso precisamos nos organizar em comitês de luta contra o golpe, realizar uma greve geral ainda maior que a greve dos caminhoneiros, impedir que Bolsonaro tome posse e implemente suas políticas de destruição dos direitos da classe trabalhadora e de entrega das nossas riquezas e derrotar o regime golpista.
Convocamos a todos os setores da esquerda que quer lutar contra o Golpe à 2ª Conferência Nacional Aberta de Luta Contra o Golpe, que será realizada na capital de São Paulo nos dias 8 e 9 de dezembro.