A direção golpista da Caixa Econômica Federal lançou no último dia 10 de fevereiro um plano de restruturação nas agências; mais uma medida com o claro objetivo de pavimentar o caminho para a privatização do único banco brasileiro 100% público.
Além disso, as medidas anunciadas, prejudica uma infinidade de trabalhadores que estão lotados em várias dependências do banco e no setor de varejo.
O “Novo Modelo de Varejo” visa, segundo a própria direção do banco, em focar o relacionamento com o cliente, efetividade e agilidade na realização de negócios.
Com as medidas várias unidades passarão por uma readequação obrigando os seus funcionários, compulsoriamente, serem redirecionados para as agências, sabe-se lá onde, já que não havendo vaga no seu local de origem serão obrigados a ir para outros municípios, a escolha do banco; se optarem em ficar a consequência é a perda automática as suas funções gratificadas. Trocando em miúdos: redução salarial e caos na vida do trabalhador.
Dentre as modificações tais como acúmulo e extinção de funções, um dos pontos que chama a atenção foi a manutenção no mesmo status dos Caixa, Avaliador de Penhor e Tesoureiro.
Não novidade para ninguém que a política da direção do banco é de acabar definitivamente com os caixas e tesoureiros efetivos na empresa e, conforme já vem fazendo, substituí-los por caixas e tesoureiros “minuto” que exercem a função, mas recebem a gratificação de função de acordo com o tempo em que estiverem desempenhando suas tarefas. Tal medida segue o modelo dos bancos privados, com gratificação paga por produtividade.
As medidas que fazem parte desse “Novo” modelo nas agências da Caixa, que são muitas, é parte da política do governo ilegítimo/fascista Bolsonaro em adequar o banco com o objetivo de transformação-lo em um banco de mercado, conforme as próprias declarações do Chicago-boy e presidente da Caixa, Pedro Guimarães, que se especializou em privatizações nos Estados Unidos, ao afirmar que pretende transformar o banco numa S.A. e, logo em seguida privatizar.
Não é por acaso, também, que a direita golpista, que hoje está a frente da direção do banco vem entregando as subsidiárias da Caixa, tais como a Lotex, Seguridade, Carões, etc.
As “nova” medidas na Caixa são parte da política do governo neoliberal em transforma um banco 100% público, que tem uma função social importantíssima, que atende comunidades até nos rincões mais afastados do país, com agências e postos de serviços em milhares de municípios, responsável por programas de habitação, saneamento básico, financiamento estudantil, Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida, ou seja, as medidas privatista não só atingirá os funcionários do banco como terá consequências negativas a dezenas de milhões de brasileiros.