O Campo de Concentração de Aushwitz ficou conhecido por ser o local de extermínio dos judeus praticado pelos nazistas durante a segunda guerra mundial. Em 1939, a renascida Alemanha, sob o comando de Adolf Hitler, rompeu de vez o clima de instabilidade presente na Europa e uma nova guerra mundial teve início. Desta vez, as implicações da guerra seriam muito maiores e mais abrangentes que a primeira. A partir de 1940, os alemães começaram a construir instalações que serviriam como campos de concentração e de extermínio de inimigos e grupos indesejáveis da sociedade. Estas instalações foram construídas nas terras polonesas ocupadas pelos alemães, foram três os campos principais auxiliados por mais trinta e nove. Localizavam-se nas cidades de Auschwitz e Birkenau, próximas da capital polonesa Cracóvia.
No dia 10 de abril de 1944, dois judeus conseguiram fugir de um dos campos de concentração, Auschwitz e Birkenau, e contaram ao mundo as atrocidades cometidas pelos nazistas, Rudolph Vrba, Alfréd Wetzler.
Salvos pela resistência eslovaca, Rudolph Vrba e Alfréd Wetzler reuniram seus conhecimentos e experiências num depoimento de 32 páginas conhecido como o Relatório Vrba-Wetzler. Este relatório, que chegou aos aliados em junho de 1944, forneceu pela primeira vez dados precisos e detalhados sobre – entre outros – a estrutura e a topografia de Auschwitz-Birkenau, a existência e localização exata das câmaras de gás e dos fornos crematórios, além de estatísticas mensais, revelando a extensão do holocausto.
Em 27 de janeiro de 1945, o exército soviético ingressou em Auschwitz, Birkenau e Monowitz, liberando aproximadamente 7.000 prisioneiros, a maioria deles muito doente e morrendo. Estima-se que as SS e a polícia deportaram, no mínimo, 1.3 milhão de pessoas para o complexo de Auschwitz entre 1940 e 1945. Do total de 1.3 milhão as autoridades dos campos exterminaram 1,1 milhão.