Perante o principal problema político do país, a prisão de Lula, a burguesia se coloca em uma situação de cautela por temer a onda de revoltas e protestos que isso possa causar. Entenda melhor tudo isso por meio do vídeo específico, trecho da última Análise Política da Semana (Programa que ocorre todos os sábados às 11h30 na Causa Operária TV):
“O problema da prisão do Lula é que o próprio Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT), por suas ligações com vários setores da política institucional, buscam uma forma de conciliação para a resolução deste assunto. A burguesia entende que colocar o Lula na cadeia é um ônus, pois isso pode aumentar a revolta popular.
No atual estágio, devemos considerar que a classe operária está paralisada, mesmo tendo alguns conflitos isolados. Parte da esquerda considera que estamos em um processo revolucionário, sobretudo por nunca terem visto nenhuma mobilização efetiva. Ao compararmos o presente com os turbulentos protestos do final da década de 1970 e da década subsequente, é possível ver que não o nível de paralisia da classe operária.
Quando a polícia assassinou um operário em um piquete, o famoso caso Santos Dias, em poucas horas, houve uma gigantesca manifestação que tomou São Paulo. A polícia saiu das ruas para evitar a fúria popular, que estava favorável ao ato, demonstrando isso com apoio ao manifestantes. Atualmente, o assassinato de indígenas e negros na periferia pela PM não consegue ter o mesmo efeito na população.
A burguesia sabe, que em uma situação crítica como a atual, mesmo que tudo pareça pacífico, é melhor evitar os confrontos e abalos que possam gerar grande descontentamento popular.”
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