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Previdência: o assalto de R$ 1 trilhão em favor dos bancos

Ei, você aí trabalhador…nós somos deputados federais e reservamos o dia de hoje para roubar sua Previdência social, sua aposentadoria, seus direitos e suas conquistas. Essas deveriam ser as palavras de mais de uma dezena de facínoras e criminosos que ocuparam a tribuna da “casa do povo” para justificar o voto a favor do maior assalto perpetrado contra a população pobre e explorada do país. A votação ocorrida na tarde/noite do dia 10 de julho aprovou, em primeiro turno, por 379 votos a favor e 131 contrários, o texto-base da chamada “reforma” da previdência, um ataque histórico e sem precedentes a um dos mais importantes direitos dos trabalhadores da ativa e também dos já aposentados e pensionistas.

Logo depois do resultado, os banqueiros e grandes capitalistas iniciaram os festejos, juntamente com o seu representante maior no governo Bolsonaro, o Ministro da Economia Paulo Guedes, idealizador, junto com os bancos, do projeto de “reforma”, que nada mais é do que um dos maiores assaltos – senão o maior – contra todo o povo trabalhador brasileiro. De acordo com o próprio Ministro Guedes, que participou de audiências sem nunca conseguir explicar nada – até porque nada tinha mesmo a explicar – a “reforma” irá trazer uma “economia” de R$ 1 trilhão ao longo de dez anos.

Não há, no entanto – essa é a verdade – nenhuma economia com a propalada “reforma” da Previdência. O que o país está presenciando é talvez o maior confisco de dinheiro já subtraído do conjunto da população, que será transferido para engordar ainda mais os parasitas de sempre, já muito acima do peso de tantos ganhos de dinheiro público. Esta é a real intenção, esses são os verdadeiros objetivos deste monstruoso ataque à Previdência Social pública. Para se ter uma rápida ideia do que isso significa, números na ordem de 81,8% que o governo quer tirar virá das aposentadorias e das pensões pagas aos setores mais pobres, menos favorecidos da sociedade. Se ainda somarmos a estes os servidores públicos que recebem as aposentadorias mais baixas, o percentual chega a 85%. Um crime hediondo e inominável.

Está mais do que claro que o objetivo do verdadeiro roubo que está sendo praticado no país com o ataque e o confisco às aposentadorias dos mais pobres nada tem a ver com a necessidade do “equilíbrio das contas públicas”, ou fazer a “economia voltar a funcionar”, como alardeiam os setores golpistas reacionários que apoiam o fim da previdência pública e da seguridade social. A finalidade primeira e última do ataque à previdência do trabalhador é a transferência de dinheiro das aposentadorias para irrigar o sistema financeiro, via pagamento dos juros da dívida pública. É isso e nada mais. Simples assim.

Esta é, portanto, a lógica perversa e criminosa da dupla Guedes/Bolsonaro: Sob o pretexto de “combater as desigualdades”, promovem o maior dos ataques aos pobres e explorados do país, confiscando o pouco ou quase nada de quem já nem pode mais sobreviver. Tudo isso em favor dos bancos, dos rentistas, dos parasitas, dos exploradores, dos sangue-sugas do Estado, daqueles que já confiscam mais de 40% do orçamento nacional para o pagamento dos juros da dívida pública.

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