Da redação – Uma professora da Escola Estadual Conselheiro Ruy Barbosa, localizada no Horto Florestal, zona norte da capital de SP, fez um boletim de ocorrência após sofrer racismo na sala de uma turma de 3º ano do Ensino Médio, onde dá aula de Sociologia. O ocorrido foi uma ação na forma de inscrição com o seu nome junto à expressão “preta galinha”, seguida de um desenho da suástica nazista.
Após a denúncia da professora, a Secretaria Estadual da Educação repudiou o ato e a Delegacia de Repressão aos Crimes Raciais de Delitos de Intolerância está investigando.
Como explicado sistematicamente neste diário operário, a política do candidato Jair Bolsonaro (PSL) é de ódio contra os trabalhadores, sendo levada à cabo faz muito tempo, bem antes de o mesmo sofrer o tal atentado, e agora, pode ser vista dentro de escolas, em ações de jovens – e pais – que mal sabem o que é a luta de classes e de que lado estão. Essas ações fascistas aumentam conforme os golpistas oficializam esses indivíduos dentro das instituições, como no 1º turno se viu na entrada de alguns da extrema-direita através da fraude eleitoral.
Os militares controlam o regime há dois anos, por isso, é preciso denunciar a fraude completa das eleições e organizar Comitês de Auto-defesa da população para reagir aos ataque nas ruas. A política de um partido operário, como o PCO, com um programa histórico, que remonta à experiência da classe operária na luta contra a extrema-direita, também é de suma importância na reação, crescendo seus números em suas fileiras e colocando o fascismo em seu devido lugar.