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Suspensão do calendario já!

Pressionado, Kalil joga volta às aulas para janeiro

A política de cautela do prefeito golpista Kalil (PSD), deve ser pressionada para suspender o calendário escolar. Retorno as aulas só com o fim da pandemia e com a vacina!

A pressão eleitoral em Belo Horizonte, fez com que o atual prefeito golpista de BH, Kalil (PSD), adiantasse o retorno às aulas em janeiro. Quando foi questionado por uma data específica, dissera que ele não sabe disso, apenas o vírus. Leia-se aqui, na verdade, que quem sabe disso é o imperialismo. Isto porque é uma política ordenada em todos os países capitalistas. Devido a crise de 2008, com seu colapso financeiro não ter sido ultrapassada, somado com a crise econômica provocada pelo coronavírus, se avança uma política genocida para o retorno às aulas. Mas para isso é preciso ser feito com cautela, pois o imperialismo reconhece que é uma medida que pode gerar muita rebelião social.
No caso do prefeito genocida, fica evidente que a sua preocupação de retornar às aulas neste momento se dá pela impopularidade que há nesta política. Existem muitas pesquisas, inclusive, que indicam a rejeição popular desta atrocidade em cada canto do país. Além disso, existe a questão da eleição que certamente o está deixando acuado.
Mas este adiantamento para janeiro não resulta em nada. Afinal de contas, como voltar às aulas neste mês se a burguesia não está nem um pouco disposta a oferecer a vacina, como pronunciou ontem o presidente fascista e fraudulento, Bolsonaro? Se não está sendo realizado testes em massa e tampouco medidas assistenciais para sustentar a população pobre e trabalhadora? (Não vale acrescentar o auxilio-emergencial pois este auxilio não passa de uma esmola). Por que, então, há tanta necessidade de ter o retorno às aulas, se é possível utilizar o dinheiro exorbitante da burguesia para suportar a crise?
A resposta da dita necessidade do retorno às aulas é muito simples. Para a burguersia, é preciso recuperar um pouco do “leite derramado” da crise capitalista. Não é atoa que este recuperar, está vinculado com o golpe de estado de 2016, pois a burguesia não estava disposta a conviver com um governo nacionalista-burguês, que foi da Dilma, mesmo ela realizando alguns cortes sociais. O governo petista tinha, em algum grau, uma política de soberania nacional e o imperialismo, com a crise de 2008, abriu-se o leque de golpes de estado na América Latina, para roubar os recursos de países com recursos estratégicos.
Com o golpe, mesmo com cortes assombrosos contra a população, dentre elas o PEC do congelamento de gastos, os tubarões capitalistas não cansam de roubar cada vez mais a mais-valia da população pobre e trabalhadora. Mas ao mesmo tempo ela sabe que é preciso tomar cuidado onde pisa, pois por mais que haja muita paralisia da esquerda pequeno-burguesa, esta que praticamente ainda não entendeu a dimensão do golpe, ocorreu manifestações explosivas neste período e por isso, todo cuidado é pouco para não desestabilizar o regime fraudulento. Por isso esta medida do prefeito assassino, de ir com calma, de deixar com o vírus, que é o imperialismo, a data espicífica, para acionar a sua política de transformar os estudantes, professores, funcionários e seus familiares em carne moída, em prol do lucro dos grandes capitalistas sanguinários.
Logo, conforme está no anseio da população sobre a necessidade da suspensão do calendário escolar até que o coronavirus seja superado, é preciso que haja uma pressão popular para esse fim, organizada principalmente pelo movimento estudantil, pois é este setor que estará mais sofrendo com essa política, com fundamentalmente as palavras de ordem Fora Bolsonaro e retorno às aulas com o fim da pandemia e com a vacina.

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