A greve de fome do vice-presidente equatoriano, Jorge Glas, já dura um mês. Glas é preso político e denuncia as investidas do imperialismo sobre as lideranças populares de seu país.
Glas foi vice-presidente no segundo mandato de Rafael Correa, e também do atual presidente, Lenin Moreno. Entretanto, o que parecia ser uma vitória do campo progressista, mostrou-se uma armadilha. Para vencer nas eleições, Moreno se aliou com cristãos conservadores e setores ligados ao imperialismo. Após a vitória, juntou-se com a direita para estabelecer medidas de austeridade contra o povo, e passou a trabalhar para prender Glas e Correia.
Diversas entidades nacionais e internacionais alertam para a arbitrariedade da prisão de Glas, lutam pela sua libertação e denunciam os maus tratos que o ex-vice presidente sofre na cadeia. Correa, que se mudou para a Bélgica e hoje pede asilo político àquele país, também denuncia a perseguição imperialista e afirma: “Querem exterminar fisicamente toda a esquerda. Não se enganem. Não estou exagerando.”