Assange, que foi condenado na véspera a 50 semanas de cárcere por violar a liberdade condicional concedida em 2012 em relação a supostos delitos sexuais cometidos na Suécia, anunciou também que se oporá nos tribunais a ser enviado para os Estados Unidos.
O ciberativista explicou que decidiu asilar-se na embaixada diplomática equatoriana em junho de 2012 porque temia precisamente que a justiça sueca o entregasse a sua contraparte norte-americana.
Depois de escutar as alegações, a Corte de Magistrados de Westminster fixou para o 30 de maio próximo a segunda vista do processo de extradição, ainda que admitiu que o caso poderia demorar vários meses.
De acordo com as autoridades estadunidenses, o jornalista se confabulou com a analista de Inteligência do Pentágono Chelsea Manning, atualmente em prisão, para difundir através de Wikileaks dezenas de milhares de documentos secretos da diplomacia e dos militares norte-americanos.
Igualmente que durante a audiência onde foi condenado ontem há quase um ano de cárcere pela justiça britânica, dezenas de simpatizantes do fundador de Wikileaks se congregaram nesta quinta-feira em frente ao tribunal de Westminster, no centro de Londres, para exigir a sua libertação.