“O futuro da Venezuela é um assunto para os venezuelanos. A chamada de Jeremy Hunt para mais sanções sobre a Venezuela está errada. Nós nos opomos à interferência externa na Venezuela, seja dos EUA ou em qualquer outro lugar.
É preciso que haja diálogo e uma solução negociada para superar a crise”.
Embora tenha passado em branco na imprensa corporativa, o líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, manifestou sua oposição à atitude do governo britânico que se somou aos Estados Unidos na ofensiva para derrubar o governo de Nicolás Maduro na Venezuela. A manifestação foi publicada na página do facebook de Corbyn. No dia anterior o Secretário do Exterior britânico, Jeremy Hunt, anunciou que pediria à União Europeia a imposição de sanções adicionais à Venezuela.
O apoio ao golpe liderado pelos Estados Unidos na Venezuela embora vindo de governos de peso na Europa na verdade não é unânime uma vez que a Itália negou-se a reconhecer o chamado governo Guaidó. Constituída por 28 países nem todos eles têm se manifestado expressamente contra a Venezuela.
Por outro lado tanto na Europa quanto nas Américas tem havido manifestações públicas de trabalhadores em apoio ao governo Maduro e contra a intervenção estadunidense. No Brasil diversas manifestações estão marcadas para o dia de hoje, para demonstrar o repúdio dos brasileiros à ingerência tanto dos Estados Unidos quanto do governo ilegítimo do Brasil nos assuntos internos da Venezuela.
As organizações operárias de todo o mundo precisam defender nas ruas a Venezuela diante do golpe imperialista. A posição de Corbyn, importante líder trabalhista, vem fortalecer essa aliança internacional.