Nesta segunda feira, 21 de maio, o presidente iraniano Hassan Rohuani deu algumas declarações em resposta ao secretário de Estado dos Estados Unidos Mike Pompeo. Pompeo havia afirmado em pronunciamento que os Estados Unidos irão realizar as sanções mais severas da história contra o Irã com ai intenção de falir o país caso não abrissem mão de seu programa nuclear, além disso também impôs condições absurdas para que os EUA voltassem a mesa de negociações com o Irã. Para os norte americanos o Irã não apenas teria que abrir de seu programa nuclear, mas também deveria aceitar uma vigilância constante de especialistas estrangeiros em sua área de defesa, se comprometer em não atuar nos conflitos regionais do oriente médio e libertar todos os cidadãos americanos presos no país independentemente dos crimes de que são acusados.
Em resposta a isso Hassan Rohuani teria dito, segundo o canal Press TV, “Quem são vocês para decidir pelo Irã e pelo mundo inteiro?”. Fato é que os Estados Unidos abandonaram unilateralmente o acordo nuclear que haviam estabelecido em 2015 com Irã como pretexto para atacar economicamente o país e sufocar sua economia com a intenção de forçar o Irã a mudar suas posições a respeito das disputas no Oriente Médio.
A resposta de Rohuani, por mais breve que seja, deixa claro que a posição do Irã não é de ceder às pressões do imperialismo norte-americano na região e é provável que os conflitos continuem a se intensificar, assumindo contornos cada vez mais agudos. Cabe lembrar que os interesses do imperialismo na região tem sido substancialmente abalados pelas derrotas que os aliados dos EUA vem sofrendo no oriente médio (derrota militar na Síria, fracasso da tentativa de Golpe na Turquia, vitória do Hezbollah no Líbano, etc.), sendo o Irã um dos principais países a apoiar a resistência dos povos contra o imperialismo. O Irã vem levando uma política nacionalista não alinhada com os interesses do imperialismo e por ser o pais mais desenvolvido e industrializado da região tem um enorme potencial para decidir as disputas de poder em favor dos povos do Oriente Médio contra o imperialismo, o que promove um clima de permanente tensão.