Desde o dia 6 de maio as mobilizações estudantis vêm crescendo, o corte de 30% no orçamento da Educação fez com que milhares de estudantes saíssem às ruas para protestar. A manifestação em frente ao Colégio Militar Dom Pedro II, as mobilizações em Salvador (UFBA), Niterói (UFF), Natal (UFRN), Curitiba (UFPR), João Pessoa (UFPB) e nos diversos Institutos Federais pelo país, são um indicativo da dimensão da Greve Geral da Educação no próximo dia 15/05.
O presidente da Central Única do Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, publicou no dia 11 de maio uma carta em apoio às mobilizações estudantis e à greve do dia 15:
“Podem contar com a CUT Nacional, as CUTs Estaduais, Confederações, Federações e Sindicatos filiados. Estamos de portas abertas para ajudá-los nesta luta importantíssima para o desenvolvimento do Brasil, com justiça e inclusão social de todos os brasileiros e brasileiras.”
“Um governo que corta R$ 7,4 bilhões na educação e libera 12,3 bilhões para os deputados, em troca de votos a favor da reforma da Previdência comete dois crimes simultâneos: condena o futuro da juventude e do país; e retira de todos, jovens e idosos, o direito a uma aposentadoria digna em futuro incerto.”
A união entre estudantes e trabalhadores é fundamental para derrotar a ofensiva do governo ilegítimo de Bolsonaro, o qual subiu ao poder através de uma fraude que condenou sem provas e prendeu o candidato em primeiro lugar nas pesquisas, Lula, fazendo com que ele não pudesse concorrer.
Todos os ataques que a classe trabalhadora vem sofrendo desde o golpe de 2016 e agora com o governo Bolsonaro, que é a continuação do governo Temer, têm um eixo político. Por isso, a mobilização do dia 15 precisa ser política, é necessário levantarmos nossas bandeiras não apenas contra o corte na educação, mas partimos à luta com duas pautas fundamentais: o Fora Bolsonaro e a Liberdade de Lula.