A deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), celebrou as manifestações de rua contra Bolsonaro no último domingo destacando em seu Twitter “Viva as torcidas organizadas! Precisamos, com o devido cuidado, retomar as ruas dos fascistas
Na mesma rede social ela criticou a covarde repressão policial por parte da PM contra os manifestantes em São e no Rio de Janeiro, assinalando que “os fascistas agridem jornalistas, enfermeiras, andam armados, fazem ameaças e são observados pela polícia, as vezes saudados. Os democratas são reprimidos por pedirem democracia. Será assim daqui pra frente? Fazer o que? chama o ladrão?”
A deputada defendeu a necessidade de opor aos atos estimulados por Jair Bolsonaro e pela extrema direita em defesa do golpe militar, fechamento do Congresso e do STF etc.
Gleisi também criticou o editorial do jornal O Globo que sob o título “Os democratas precisam conversar” defendeu que as “forças políticas que têm suas diferenças, mas compartilham a defesa das liberdades, devem se reaproximar”.
Atuando como um verdadeiro partido golpista – liderança do golpe de Estado que derrubou a presidenta Dilma Rousseff, fez campanha pela prisão de Lula e pela própria eleição de Bolsonaro – as organizações O Globo assinou – por meio de seus funcionários, como Luciano Huck, Drauzio Varela, Demétrio Magnoli e outros, o Manifesto Juntos, também subscrito por Fernando Henrique Cardo e outros próceres da direita e do golpismo, o qual não se coloca, em nenhum momento, a favor da saída de Bolsonaro e propõe a unidade da esquerda, com o centro e a direita (ou seja com os seus carrascos e de todo o povo), em uma clara manobra contra as tendências a uma mobilização para por abaixo o atual governo.
Sobre o tema Gleisi Hoffmann declarou em seu Twitter que “na ‘democracia’ da Globo cabe até Bolsonaro, mas não cabem os interesses do povo. É tudo para salvar a agenda econômica desse governo. A agenda dos ricos contra os pobres. O Brasil não merece essa “elite” egoísta e irresponsável”.
O PT divulgou que em reunião do seu Diretório Nacional, nessa segunda (1), a presidente do partido, juntamente com os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, defenderem o afastamento do presidente Jair Bolsonaro.