A Universidade Estácio começou a despedir diversos docentes, depois de uma assembleia realizada pelo sindicato dos professores do ensino privado (SinproRio), onde foi rejeitada a proposta da Estácio para suspender o pagamento de uma adicional de 25% para aulas realizadas no período noturno com mais de 50 minutos de duração, entre outros benefícios.
As demissões também ocorreram no final do ano passado, onde a Estácio demitiu mais de 1.200 docentes, na época foi investigada pelo Ministério Público do Trabalho.
As demissões estão afetando os professores mais antigos da instituição e os que tem salários mais altos. A universidade não quer seguir uma resolução coletiva da categoria, onde a hora-aula do noturno que ultrapassar de 40 para 50 minutos deve-se pagar o adicional após as 22:00.
A Instituição veio com a conversa que é um corte de professores normal, adequação do quadro de docentes, uma mentira, pois sabemos com o fim das leis trabalhistas e o aumento do desemprego os profissionais estão sendo pressionados para aceitar o rebaixamento de salários e a perda de direitos.
Como sinalizou a primeira derrota contra a “escola sem partido”, devemos intensificar a mobilização contra todos os ataques que estão sendo ministrados contra os docentes da escola pública e privada.