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Privatizações

Presente de fim de ano na Eletrobrás, 300 trabalhadores demitidos

Bolsonaro tem como tarefa fazer o que não conseguiu nos dois primeiros anos, entregar aos imperialistas as estatais e a demissão na Eletrobrás é parte desse objetivo

O governo golpista do fascista Bolsonaro está se preparando para entregar a Eletrobrás e desta forma, diminuindo o quadro de funcionários, a empresa, em 2019 já havia demitido mais de 1.200 trabalhadores e agora, no último dia do ano de 2020, começou a enviar comunicados de demissão para mais 300.

As demissões envolvem até os trabalhadores que estiveram ajudando no restabelecimento do sistema no Amapá a Eletronorte receberam avisos de demissão, começando o ano 2021fazendo parte dos mais de 14.2 milhões de desempregados no país.

Conforme Nailor Gato, coordenador do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), caso essas demissões sejam concretizadas principalmente na Eletronorte, o sistema ficará muito “sensível”, pois a empresa esta demitindo a maioria dos trabalhadores que operam grandes Subestações de 530 kV, no Maranhão, no Pará e em Rondônia a Subestação Coletora Porto Velho que leva a produção da geração do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira a Araraquara em São Paulo.

As demissões atingem cinco das oito empresas que compõe o Sistema Eletrobrás: Eletronorte, Chesf, Eletronuclear, Cepel e os trabalhadores da própria Holding no Rio, pois as outras três empresas, Furnas, CGTEletrosul e Amazonas G&T teriam cumprido as metas de adesão aos planos de demissões consensuais oferecidos pela estatal.

Quem entrega um entrega tudo

De acordo com o artigo da Central Única dos Trabalhadores (CUT), as demissões fazem parte do acordo firmado no Tribunal Superior do Trabalho (TST) entre a direção da Eletrobrás e dirigentes sindicais que tentaram a todo custo evitar que essas centenas de demissões. A Eletrobrás queria demitir pagando apenas os direitos garantidos pela Justiça do Trabalho, mas acabou cedendo em parte e vai pagar os mesmos direitos aos que aderiram ao Plano de Demissão Consensual (PDC),que prevê além de verbas rescisórias maiores, o uso do plano de saúde por mais tempo. Ou seja, em troca de algumas querelas.

A política capituladora das direções sindicais é mis uma forma de facilitar o plano do governo golpista do fascista Bolsonaro, de enxugar o quadro de funcionários da estatal, acatando as exigências dos capitalistas que, além de recebê-la, praticamente e graça querem estar livres de qualquer despesa.

A Eletrobrás tem 12.500 e, nos anos de 2018 e 2019 teve lucro de mais de 23 bilhões e, em 2020 o balanço traz a expectativa de mais de três bilhões de lucro. Isso é o que importa para os abutres e nada mais, por isso vemos a imprensa, como o venal Estadão, um dos principais representantes dos capitalistas pressionando para que os planos de privatização do governo implementado pelo neoliberal, banqueiro e ministro da economia, Paulo Guedes, que até o momento foram considerados frustrantes, sejam feitos nesse ano, a toque de caixa.

Sucateamento e apagões

Recentemente, o Estado do Amapá ficou às escuras devido ao sistema de distribuição de energia elétrica do norte do país estar totalmente sucateado, não contentes com tamanha catástrofe, onde a população sofreu por mais de 40 dias e suas consequências perduram até hoje, o governo, no entanto pode ampliar o tamanho do caos, entregando aos capitalistas, que só querem saber do volume de dinheiro em suas contas bancárias, além de deixarem o sistema totalmente vulnerável, como é relatado no artigo da CUT, pelo sindicato dos eletricitários do Maranhão de que 58 eletricitários daquele estado serão demitidos. Desta forma, os desligamentos das subestações da Eletronorte no Maranhão ficarão suscetíveis a possíveis falhas e podem trazer sérios problemas e possível blecaute e desabastecimento elétrico ao estado, visto que é necessário um corpo técnico permanentemente à disposição da empresa em caso de falhas em equipamentos e no próprio sistema.

Os ataques contra os servidores, como os eletricitários, estão sendo feitos pelo governo em praticamente todas as estatais, portanto é hora de organizar uma luta de conjunto com todos os servidores públicos, desde os Correios, bancários, petroleiros, etc., para impor uma derrota à política de terra arrasada do fascista Bolsonaro e sua trupe.

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