A unidade pela Fora Bolsonaro e todos os golpistas só pode se dar nas ruas. Confirmando esta premissa, no último dia 23, uma plenária nacional da Frente Brasil Popular, com partidos, centrais sindicais e movimentos sociais, aprovou a jornada de lutas para os próximos dias 10 a 12 de julho.
A reunião contou com a participação de dirigentes de partidos como PT, PCdoB, PCO, PSOL, UP, PCB, PSTU, REDE, PSB e PDT; movimentos e entidades nacionais como ANATORG (Torcidas Organizadas), MST, CMP, FNL, MTST, OAB, CNBB, CONIC, UNE, ABJD, UBES, FENET, Comitê Lula Livre, Marcha Mundial das Mulheres; entidades sindicais nacionais como a CUT, CGTB, UGT, CTB, Conlutas, Intersindical, Força Sindical e CONTAG; além de entidades locais como o Comitê Popular Fora Bolsonaro/DF, Comitê Marisa Letícia, CMP, Antifas, DCE-UnB, Sinpro/DF, Bancários/DF, SindSa úde-DF.
Mobilização é nas ruas
Sob a bandeira do impeachment Já – Fora Bolsonaro, o PT, através da sua sua presidenta, a deputada Gleisi Hofmann, defendeu a proposta de realizar a jornada de luta pelo Fora Bolsonaro, contemplando atividades das mais variadas, como três dias de atividades, começando na sexta-feira (10) o dia Nacional de Mobilização: “Impeachment Já, Fora Bolsonaro!” (com eventos como assembleias nas fábricas e outros locais de trabalho, tuitaço, panfletagens, distribuição de adesivos, carros de som nos bairros populares, colocação de faixas pelas cidades, colagem de lambe lambe, panelaço etc.). Em seguida, no sábado (11) será realizada uma vídeo-conferência “Fora Bolsonaro, Impeachment já” com artistas, dirigentes políticos, intelectuais, parlamentares, militantes e artistas. Por fim, no domingo (12), uma convocação para sair às ruas com as torcidas antifascistas por “Impeachment Já, Fora Bolsonaro”.
Este é um avanço muito significativo, uma vez que expressa um avanço político das direções da esquerda que estão dando alguma vazão para a revolta e indignação popular, rompendo com a paralisia dos setores mais conservadores da esquerda.
Por isso, a tarefa do momento é colocar todas as forças na preparação da jornada de lutas e iniciar uma enorme convocação de todas as organizações de luta dos trabalhadores e explorados do país. Para isso, é preciso intensificar os atos que estão ocorrendo todos os domingos em diversas cidades do país e apostar toda a mobilização na organização dos trabalhadores, nenhuma aliança com a frente ampla e a direita golpista, pela derrubada de Bolsonaro e todos os golpistas.