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Parar as montadoras

“Prejuízo é ameaça”, metalúrgicos morrerem de coronavírus, não

Pesquisa aponta que 39,7% dos trabalhadores em metalúrgicas ligadas à montadoras de automóveis temem, como fator principal, a possibilidade de serem demitidos

A indústria metalúrgica, principalmente à ligada ao setor automobilístico, pode impor um brutal corte no número de trabalhadores de suas fábricas, conforme o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).

De acordo como o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em artigo de quarta-feira (13) a crise da saúde, agravada pela pandemia do coronavírus, interrompeu e congelou projetos de aumento das demandas por veículos no Brasil e no mundo e, diante dessa situação, a possibilidade ocorrer uma demissão em massa é preocupação de 55,9% dos trabalhadores desse setor industrial. A conclusão é do Termômetro do Setor Automotivo, pesquisa mensal do Automotive Business em parceria com a Roland Berger para sentir o fôlego das empresas do segmento para atravessar o atual momento.

No entanto, em abril, primeiro mês onde foi realizada a pesquisa, que envolveu 522 trabalhadores da indústria,  39,7% temiam a possibilidade de serem demitidos.

41,2% dos trabalhadores envolvidos na pesquisa dizem que as empresas em que trabalham suportam a quarentena por menos de dois meses antes de precisar tomar decisões drásticas, como demissões em massa, venda de operações ou recuperação judicial. Ou seja, estão prenunciando uma avalanche de demissões nas montadoras de automóveis e, consequentemente as empresas periféricas, que produzem peças para essas montadoras.

Os dados apontam que 56,3% acreditam na recuperação somente após mais de um ano para equilibrar e superar os efeitos negativos da pandemia do coronavírus.

Os trabalhadores da maioria das montadoras estão com contratos suspensos, devido a acordos baseados na Medida Provisória 936/2020, proposta do governo golpista do fascista Jair Bolsonaro e, aprovado a toque-de-caixa pelo Congresso, também golpista. Os patrões impuseram e os sindicatos, em sua grande maioria acataram sem pestanejar a imposição das multinacionais de automóveis, que reduziu os salários dos trabalhadores, chegando até 75%.

Agora, os trabalhadores estão no compasso de espera, porem, muito apreensivos temendo pelo pior que poderá acontecer e, ao se levar em conta os resultados da pesquisa feita pelo DIEESE, fica demonstrado nitidamente que vai haver uma enxurrada de demissão de trabalhadores. No ABC, com somente 78 mil nas  montadores de automóveis, fora as fornecedoras de peças, esse número poderá ser reduzido drasticamente, caso não seja impulsionada uma luta pelas direções dos sindicatos.

Os patrões, preocupados única exclusivamente em aumentar o lucro preferem cortar na carne dos trabalhadores, e no momento em que estamos vivendo e, conforme o tempo em que poderá demandar para dissipar a crise, milhares de operários morrerão pela fome e mesmo pelo coronavírus.

É necessário que os trabalhadores se mobilizem para não serem pegos de surpresa. Organizar a greve já!

Organizar, também os trabalhadores e seus familiares, nos bairros, através de conselhos populares, no sentido de debater e tirar propostas concretas para solucionar a situação, diante do período em que estamos vivenciando, com a pandemia do coronavírus, bem como as comissões de fábrica, para, num esforço conjunto dos trabalhadores enfrentar os ataques proferidos pelos patrões.

Redução da jornada de trabalho se redução nos salários;

Nenhuma demissão dos trabalhadores;

Ocupação das instalações das fábricas;

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