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Colapso em Manaus prossegue

Pré-natal de gestantes em Manaus fica mais precário na pandemia

Política genocida

No Amazonas, estado em que a população mais sofreu com a contaminação do coronavírus devido a precariedade do sistema de saúde pública, o colapso tem se aprofundado e impossibilitado a atendimento médico em praticamente todas as situações, como para vítimas de acidentes, hipertensos, baleados e em muitas outras situações.

O caso mais grave é da assistência pré natal a gestantes, que se antes da pandemia já era muito precária, no momento tem tido graves reflexos no cuidado das mulheres e na sobrevivência dos recém nascidos no estado.

Entre os partos realizados em 2020, é notável o aumento do risco da doença para mães e para os bebês, com a superlotação de algumas maternidades e risco de contaminação e o afastamento do processo correto de pré-natal.

Muitas mulheres relataram a dificuldade de realizar pré natal nesse período devido à falta de médicos e vagas para consulta. Segundo recomendação do Ministério da Saúde, toda mulher deveria realizar um total de seis consultas de pré-natal durante todo o período de gestação até o parto, porém na atual realidade do Amazonas muitas mulheres estão conseguindo realizar no máximo três consultas.

Quando analisado dados de monitoramento sobre acompanhamento de gestação, a comparação entre os meses de maio, junho e julho de 2019 com o mesmo período de 2020, aumentou em 33% o número de nascidos vivos de gestantes que fizeram de uma a três consultas de pré-natal. O número para aquelas gestações que passaram por sete ou mais consultas caiu 17%.

A falta de acompanhamento do estado da gravidez tem resultado em problemas como aborto espontâneo ou morte do bebê ainda na gestação. A falta de médicos, o medo de se contaminar em uma consulta, ou de dar a luz ao filhos em hospitais totalmente contaminados, traz enorme insegurança às gestantes do Amazonas e cria as condições para o retorno de um fantasma que assombrou o país em seus momentos de maior miséria: o aumento da taxa de recém nascidos mortos.

A precariedade é histórica, mas tem sido agravada a níveis extremos pela política verdadeiramente assassina da extrema direita e da direita tradicional, em não fazer nada para conter a pandemia ou trazer um nível mínimo de segurança à população.

Esse é o mesmo governo genocida e sua base parlamentar que vem propondo a obrigatoriedade de que as mulheres tenham filhos em qualquer condição, mesmo que não queiram. Apontando inclusive a saída do auxílio gestante, oferecendo esmolas em troca do direito ao aborto.

Auxílio esse que é uma farsa, o país governado por Bolsonaro e o centrão não consegue ao menos garantir um sistema de saúde que acompanhe as gestantes com segurança em um período de pandemia, não oferece às grávidas que realmente querem ter seus bebês uma assistência médica digna, que é garantida por lei. As mulheres do Amazonas e de todo o país tem o direito a uma boa assistência de saúde, especialmente durante a gravidez e no puerpério, o que só pode ser garantido através da mobilização popular contra o regime golpistas.

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