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Sistema carcerário

PR: homem é detido, morre em prisão e estado sequer avisa família

Homem morre em condições suspeitas sob custódia do Estado e o advogado e os familiares só são informados em juízo, quase uma semana após o óbito.

Homem morre em condições suspeitas sob custódia do Estado e o advogado e os familiares só são informados em juízo, quase uma semana após o óbito. Valdir Ramos, 34 anos, foi preso no dia 18 de janeiro, faleceu em cárcere no dia 27 de janeiro, em condições não explicadas e o advogado e a família só foram comunicados no dia 2 de fevereiro.

 

Valdir Ramos tinha mandado de prisão em aberto por porte ilegal de armas e receptação, a condenação de 2011, deveria ser cumprida em regime de semiaberto. No dia 18 de janeiro durante uma abordagem policial da Polícia Militar (PM), Ramos foi detido.

 

Após a detenção Ramos foi conduzido a Delegacia de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), na sequência foi transferido para a Casa de Custódia de Curitiba. Segundo a polícia Ramos supostamente teria se envolvido em uma briga, razão pela qual foi levado a um hospital para receber atendimento e no trajeto de volta para a prisão teria cometido suicídio.

 

A família e o advogado só foram informados do caso após solicitarem na justiça que Ramos passasse a cumprir a pena monitorado com tornozeleira eletrônica. Até esse momento nem a família nem o advogado teriam qualquer noção do estado de Ramos.

 

“Estávamos aguardando a manifestação do Ministério Público do Paraná (MP-PR) a respeito desse meu pedido. A manifestação do MP ocorreu no dia 2 de fevereiro e antes disso, no dia 1º, houve uma juntada de informação da Secretaria da Segurança Pública onde informou que ele havia falecido”, afirma o advogado Dykson Joaquim Soares Leite.

 

“Em nenhum momento o Depen informou a família ou o advogado. Não informou ninguém”, continua Leite. A família só teve acesso ao corpo no dia 3 de fevereiro, eles consideram inaceitável a versão da polícia.

 

“Nós queremos respostas, do porquê não avisaram, o que aconteceu. Falam uma coisa, falam outra. Ele era um piá que não sofria com problema nenhum de depressão, nada, ele não tomava remédio. Ele sabia que tinha uma filha de 8 anos esperando ele em casa”, afirmou Tainá Oliveira da Cruz, esposa de Ramos.

 

O caso de Valdir Ramos vem se somar a milhares de outros, e serve para demonstrar que as prisões brasileiras são verdadeiros Campos de concentração. Nossas prisões com maioria carcerária negra são uma violação explícita de todos os direitos democráticos da população pobre do país.

 

O Estado simplesmente abandonou essa população carcerária trancafiada em verdadeiro buracos pelo país. Renegados pelo Estado essa população está à própria sorte, quando não à mercê da selvageria policial, à mercê da pestilência como a covid-19 e dos maus tratos.

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