Da redação – Na última sexta-feira, milhares de pessoas se mobilizaram nas ruas dos estados de Vargas e Nueva Esparta, para expressar seu apoio ao governo do presidente legítimo Nicolás Maduro e sua rejeição à direita golpista, que conta com a ajuda de uma possível intervenção militar do imperialismo para derrubar o governo chavista.
Em Nueva Esparta, uma multidão se reunião em um ato no qual o presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Diosdado Cabello, fez um discurso chamando o povo a não sair das ruas e não dar espaço para a direita.
“Preparemo-nos, os ataques não irão parar (…) este é um exército na rua defendendo a paz da pátria”, disse. Ele ainda declarou que Maduro “não vai renunciar, e sim irá cumprir o mandato que o povo lhe deu”.
#FOTOS Esto fue hoy en #NuevaEsparta ??
El pueblo no comió cuento y salió a las calles a respaldar a nuestro Presidente Nicolás Maduro ❤¡En unidad cívico-militar defenderemos la Patria! #YoFirmoPorLaPazDeVenezuela pic.twitter.com/4yNxNIBOAi
— PSUV (@PartidoPSUV) February 8, 2019
Já no estado de Vargas, outra multidão ocupou as ruas contra as ameaças de invasão imperialista, especialmente dos Estados Unidos.
“Queremos enviar uma mensagem ao imperialismo. Não pense em intervir aqui, porque a Venezuela é um povo nobre mas aguerrido, um povo que está disposto a defender a revolução, a defender todas as conquistas que tivemos com nosso presidente Chávez e agora com nosso presidente Maduro”, disse uma manifestante ao canal de TV Telesur.
“Aqui é uma amostra de um povo organizado, de um povo que despertou para não se calar jamais. Então, Donald Trump, meta-se nos assuntos políticos de seu país. Nós seguiremos fazendo irreversível a revolução bolivariana”, assegurou outra participante do ato.
Diversas manifestações vêm ocorrendo nas últimas semanas na Venezuela, em defesa do governo e contra o golpismo da direita e do imperialismo.
Na quinta-feira, milhares participaram de atos nos estados de Aragua e de Guárico. Na segunda-feira (04), houve atos por toda a Venezuela em comemoração à insurreição liderada por Hugo Chávez em 1992, que serviu como mobilização em apoio ao chavismo. Este mês, também houve grandes manifestantes nos dias 1º e 2, por exemplo, noticiadas pelo Diário Causa Operária.