Na ultima terça feira, 02, no recife vimos um assassinato brutal do filho de uma empregada que teve que levar os cachorros da patroa para passear, causado pela mesma patroa que deixou uma criança de 5 anos subir sozinha no elevador e consequentemente morrer.
A morte do menino Miguel um menino negro, pobre de origem humilde assim como tanto outros brasileiro trouxe indignação e um sentimento: justiça. Miguel e sua mãe Mirtes Renata Santana de Souza é o retrato de milhares de trabalhadoras domesticas que as vezes precisam levar seus filhos para o local onde trabalham por que não tem com quem deixar. Assim como relatado por Mirtes que cuidou das crianças de sua patroa Sara Cortes Real, disse que sempre cuidou dos filhos de sua patroa, e não custava nada ela cuidar 10 minutos de seu filho Miguel
O relato de Mirtes, mãe de Miguel mostrou uma realidade ja existente a tempos que a vida de um negro não vale de nada, é sempre tratado como uma escoria da sociedade, como mesmo disse o presidente da fundação Zumbi dos Palmares Sergio Camargo, e por isso merecem tal tratamento.
Nesta sexta feira,5 houve varias entidades organizaram protestos pedindo justiça por Miguel. O ato ocorreu em frente do tribunal de justiça de Pernambuco e percorreram ate o condominio de luxo Píer Mauricio de Nassau. Marta Almeida coordenador do Movimento Negro Unificado afirmou “foi um ato das várias entidades, a gente teve as diversas juventudes, o povo na rua, e apesar da querentena, e pelo tempo que se articulou foi de bastante densidade”. Mostra que o povo ta acordando, que é hora de ir as ruas.