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É Fora Bolsonaro ou morreremos

Povo jogado às traças para o COVID-19, sem testes e leitos suficientes

E mata pelo intensional sucateamento da saúde pública, para que o brasileiro, pobre e de baixa renda, principalmente esse, não tenha a ajuda necessária para superar a crise.

Este Diário tem sido contundente ao avaliar as péssimas condições da assistência médico-hospitalar, mesmo antes do Covid19, um sistema sucateado pela financeirização da economia e a entrega às seguradoras privadas da saúde, o que, como consequência, tem colocado a população mais carente, e a grande parte da classe trabalhadora que não pode parar de trabalhar nestes tempos de isolamento horizontal, em grande risco de vida e de contágio das demais que puderam parar.

Na última avaliação do Ministério da Saúde, já estamos diante de localidades onde há uma tendência à uma aceleração descontrolada pela alta incidência de casos. Nestes casos, segundo o relatório, já se encontram São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Amazonas, sendo o Distrito Federal, o pior deles.

Esse é o resultado apresentado no novo boletim epidemiológico sobre a doença, donde uma revisão da trajetória do vírus e que se identificou problemas a serem revistos diante da possibilidade de entrarmos numa fase aguda da epidemia, como são: a falta de testes e leitos suficientes.

A equipe avaliadora apresenta como critério quatro fases para a epidemia: localizada, aceleração descontrolada, desaceleração e controle. E é em razão disso, que São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Amazonas e no Distrito Federal, cuja classificação leva em conta a taxa de incidência, já fica acima da média nacional que é de 4,3 casos por 100 mil habitantes. No Distrito Federal, já é quase o triplo: 13,2 casos a cada 100 mil habitantes.

Para o ministério, a alta incidência da doença mostra que “nestes locais, a fase da epidemia pode estar na transição para fase de aceleração descontrolada”, situação apontada como preocupante.

Um dos principais motivos é a falta de estrutura da rede de saúde. Segundo o documento, a rede atual de laboratórios é capaz de processar 6.700 testes por dia. No momento mais crítico da emergência, porém, serão necessários 30 mil a 50 mil testes por dia.O Ministério da Saúde diz finalizar parcerias para ampliar a testagem —chegou a anunciar, por exemplo, 22,9 milhões de testes. “No entanto, não há escala de produção nos principais fornecedores para suprimento de kits para pronta entrega nos próximos 15 dias.”

Os leitos de UTI e internação também não estão ainda “devidamente estruturados e em número suficiente para a fase mais aguda da epidemia”, conclui o Boletim, que aponta ainda “elevado risco para o SUS”.

Apesar disso, a recomendação oficial do governo é no sentido de que os estados mantenham medidas de distanciamento social. “Este evento representa um risco significativo para a saúde pública, ainda que a magnitude (número de casos) não seja elevada do mesmo modo em todas os municípios”, aponta o ministério, que avalia o risco nacional como muito alto.

Estados que implementaram medidas de restrição de circulação devem mantê-las até que o suprimento de equipamentos e profissionais seja suficiente, conclui o documento.

O texto não traz informações de quando isso deve ocorrer. Afirma, no entanto, que medidas de restrição e distanciamento social têm ajudado a estruturar a rede de saúde “para o período de maior incidência da doença, que ocorrerá dentro de algumas semanas”.

Cabe enfatizar que, como o próprio MS informou, o principal a se fazer ainda não se conseguiu, que é separar o pessoal infectado dos outros não infectados. E, que essa possibilidade, viável tão somente quando conseguirmos produzir testes suficientes para tal por ser a única coisa capaz de enxergar os infectados, não tem previsão de quando poderá acontecer.

É como dissemos, as condições não ajudam. Com esse governo golpista, vimos a rápida aprovação de uma linha de crédito na ordem dos 650 bilhões de reais, destinados aos banqueiros, para que não tenham que sacrificar seus lucros ou patrimônios adquiridos às custas de uma acumulação criminosa,  enquanto que, ao trabalhador, quem realmente sustenta a economia do país, foi concedida uma ajuda de 600 reais, destinada aos desempregados, demitidos, ou trabalhadores autônomos ou na informalidade, satisfeitas exigências burocráticas, e sem nenhuma pressa.

E isso é a tentativa débil desse governo fascista e entreguista, de conduzir o Brasil pela crise até um lugar mais seguro. Como você pode ver, não existe segurança para nenhum cidadão brasileiro, porque, como é fácil de concluir, tudo o que está sendo feito é insuficiente para superarmos todas as adversidades que nos rodeia, e, fatalmente, ainda que façamos o isolamento, não vamos estar livres de contrairmos o Covid19.

Para o governo é cada um por si e Deus por todos. Para o trabalhador, que não tem como contar com as instituições públicas, só lhe resta a união e organização com seus pares para combater esse sistema que sempre o rebaixou e o abandonou nos momentos, como agora, que mais precisou, e colocá-lo abaixo, destituindo o ultrajante Bolsonaro e sua guague no poder federal de uma vez por todas.

Fora Bolsonaro!

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