Em sua conta no Twitter, quase um órgão oficial da Casa Branca, o presidente Norte Americano voltou a atacar a proposta de Emmanuel Macron, presidente da França, de criação de um exército Europeu independente dos EUA. A proposta de Macron, que agradou os Britânicos, com quem procuram já estreitar laços militares, é a de criar exército pan-europeu que permita à burguesia da União Europeia garantir seus interesses sem a interferência, ou mesmo contra, Washington. O episódio ainda que singelo expressa a crise da dominação imperialista, assim como a crise capitalista geral.
O presidente Norte Americano afirmou nas redes: “Emmanuel Macron sugere construir seu próprio exército para proteger a Europa contra os EUA, China e Rússia” e ironicamente lembra o auxílio dos Norte Americanos na guerras mundial: “em Paris começavam a aprender Alemão antes de aparecer os EUA”, falando da dominação alemã na França durante 2ª Guerra Mundial.
Ainda atacou a baixa popularidade do presidente francês, que é ao mesmo tempo um ataque a política impopular do principal setor da burguesia imperialista francesa e mundial, que Macron representa.
Trump, que é ele mesmo expressão bastante aguda da crise da dominação imperialista, já que é representante de uma ala secundária da burguesia imperialista, reagiu a política de agressiva do principal setor da burguesia imperialista europeia, da qual Macron é representante.
A rixa entre os presidentes expressa uma luta entre duas políticas dentro do bloco imperialista. A política mais protecionista de Trump é um empecilho para o setor mais poderoso da burguesia mundial, os bancos, o capital financeiros, que Macron hoje é o principal representante na Europa.
Ou seja, o acirramento da luta dentro bloco imperialista, mostra que, primeiro o imperialismo está enfraquecido e só a muito custo mantém a dominação sobre os países atrasados, segundo a disputa da burguesia somada a crise econômica iminente pode trazer luz uma terrível e sangrenta guerra de dominação entre os países imperialista.