Não à PEC32! Fora Bolsonaro!

18/08: Unificar a luta Fora Bolsonaro com Servidores Públicos

Novas mobilizações pelo Fora Bolsonaro foram marcadas para o próximo dia 18 agosto e a presença dos servidores públicos devem impulsionar ainda mais o movimento

Novas mobilizações pelo Fora Bolsonaro foram marcadas para o próximo dia 18 agosto, os atos que acontecerão por todo país devem ganhar um impulso ainda maior com a presença dos servidores federais, estaduais e municipais nas ruas contra a destruição de direitos e dos serviços públicos pela Reforma Administrativa. A presença da direita golpista, que comandou o golpe de estado no país contra a presidenta Dilma Rousseff e que foi responsável pela ascensão de Bolsonaro através da fraude eleitoral, nada tem a acrescentar na luta dos trabalhadores.  

É com os setores atacados que a esquerda deve se unir para combater a política neoliberal do governo ilegítimo de Jair Bolsonaro. São os servidores públicos, trabalhadores de empresas públicas, profissionais da educação, trabalhadores dos transportes, metalúrgicos, bancários, desempregados e amplos setores esmagados da população pobre e preta que devem estar nas ruas. 

Diante da ameaça da Reforma Administrativa que tramita na Câmara de Deputados, foi realizado o Encontro Nacional dos Trabalhadores do Setor Público nos dias 29 e 30 (quinta e sexta-feira), que aprovou uma paralisação para o dia 3 de agosto (próxima terça-feira) e mobilização nacional para o dia 18 de agosto. A PEC 32 tem como objetivo central acabar com a estabilidade dos servidores públicos e a precarização das condições de trabalho, o que deve impactar também na qualidade dos serviços prestados à população.  

É importante destacar que a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial é resultado das mobilizações pelo Fora Bolsonaro e a conta dos R$ 70 bilhões liberados serão ser pago através do congelamento dos salários dos servidores públicos por 16 anos. Os trabalhadores têm motivos de sobra para ocupar ruas e suas mobilizações estão marcadas para mesma data dos atos pelo Fora Bolsonaro. São milhões de trabalhadores por todo país que podem engrossar a luta contra o governo golpista. 

Unificar a luta com os servidores públicos é um passo importante, mas a participação deve se estender aos trabalhadores da Eletrobrás cuja entrega foi aprovada e os trabalhadores do Correios que também está em vias de privatização. Os trabalhadores nada têm a ganhar com as privatizações que devem resultar em demissões em massa e na destruição de seus direitos. É preciso também integrar os trabalhadores da Petrobrás à luta contra o governo Bolsonaro, que estão presenciando o esquartejamento dessa gigante nacional. 

Outros setores que devem participar dessa ampla luta nacional são os trabalhadores da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil que estão tendo seus direitos atacados e suas condições de vida deterioradas. Os trabalhadores de empresas de saneamento básico e companhia de energia elétrica, que estão sendo entregues por governos golpistas que apoiaram a eleição de Bolsonaro, também devem ocupar as ruas contra esses criminosos.  

A Central Única dos Trabalhadores (CUT), que teve participação importante nos últimos dia 24 de julho, deve convocar para as mobilizações categorias decisivas para o movimento como os metalúrgicos, os bancários e professores. É preciso ampliar os chamados, ir até os bairros operários e as periferias para dialogar com povo.

A juventude, que representa o maior setor de desempregados e cujo papel dentro do movimento nacional tem sido fundamental, precisa colocar todo peso nas convocações e participação nos atos. Somente um trabalho de convocação junto a amplos setores da população pelas organizações populares pode tornar as mobilizações em um instrumento poderoso para colocar a baixo o governo Bolsonaro e o golpe de Estado no país. 

A quebra das patentes das vacinas e o controle popular da vacinação é a reivindicação central contra o genocídio que ultrapassou meio milhão de pessoas, crime que resulta da política do presidente Jair Bolsonaro e dos governadores João Doria, Eduardo Leite, Ratinho Junior, Ronaldo Caiado, Romeu Zema, Claudio Castro, entre outros assassinos. E também defender que o retorno das aulas presenciais aconteça somente com fim da pandemia e com a vacinação de todos estudantes e professores. 

Contra o desemprego é preciso lutar pela redução da jornada de trabalho, diminuir a carga horária semanal de 44 horas para 35 horas sem redução de salários, trabalhar menos para que todos possam trabalhar, além da revogação das demissões na pandemia. São 15 milhões de pessoas que procuram emprego, mais 10 milhões de desalentados que desistiram de procurar trabalho e ainda 40 milhões de trabalhadores em condições precárias que não recebem o suficiente para garantir suas condições materiais de vida. 

A pobreza já atinge 125 milhões pessoas em todo país, dos quais 60 milhões se encontram na extrema pobreza e mais de 20 milhões não tem o que comer. É preciso lutar por um auxílio emergencial de um salário mínimo até o fim da pandemia, contra o aumento da carestia uma vez que a cesta de alimentos ultrapassou o valor de R$ 600 reais e do gás o valor de R$100, contra os despejos e cortes de água e luz, além de um salário digno de 5.500 reais para o trabalhador. 

Nada de entregar as empresas públicas, aeroportos, portos, minérios e o petróleo. Revogar todas privatizações realizadas na pandemia, reestatizar a Vale do Rio Doce, expropriar o latifúndio e estatizar o sistema financeiro nacional. Nenhum dinheiro para capitalista, investir na saúde e infraestrutura pública. 

Nenhuma unidade com PSDB e com os inimigos do povo que apoiaram o golpe de estado no Brasil, a destruição dos direitos trabalhistas e da previdência social dos trabalhadores, que defenderam a prisão ilegal do ex-presidente Lula para que não fosse eleito em 2018. Nada de reciclar a direita golpista e dar palanque para bandoleiros políticos como Ciro Gomes. Nada de verde-amarelismo nos atos da esquerda e dos trabalhadores.

As mobilizações vermelhas e de luta devem preparar uma poderosa greve geral que integre os servidores públicos, os trabalhadores de empresas públicas, todas categorias organizadas e setores oprimidos para colocar fim ao golpe e garantir eleições gerais já. Diante da grave crise sanitária e econômica, nada esperar eleições para o ano de 2022. É preciso defender uma candidatura independente da burguesia, um governo da cidade e do campo com Lula Presidente, um Congresso do Povo e uma nova Constituinte.   

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