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"Vitória" da esquerda?

Portugal: direita volver

A autonomia do Partido Socialista pós eleições portuguesas e o fim da “Geringonça” revela a crise do regime político e a política direitista dos socialistas

Em comunicado difundido na última terça-feira (22), o Partido Comunista Português (PCP) denunciou a desagregação do Ministério da Agricultura promovida pelo recém-empossado novo governo do Partido Socialista (PS).

O PCP denunciou que o PS dividiu as competências do Ministério da Agricultura em três pastas: Agricultura, Ministério da Coesão Territorial e Ministério do Ambiente. O estabelecimento do atual Ministério da Agricultura “com as suas diversas dimensões, foi também uma conquista do 25 de abril, uma vez que antes a Secretaria de Estado, na dependência do Ministério da Economia, servia apenas para assegurar os serviços necessários à actividade dos grandes agrários e dos latifundiários”, declarou o PCP.

A vitória eleitoral do PS fez com que diversos setores da esquerda internacional comemorassem entusiasticamente a mais nova “vitória” da esquerda. No entanto, esta última vitória conferiu ao Partido Socialista português uma certa autonomia com relação à esquerda. Assim, chegou ao fim a chamada “Geringonça”, nome dado para a frente de esquerda que unia o PS, o PCP e o Bloco de Esquerda. O fim desta concertação política significa uma guinada à direita do governo do PS em Portugal, uma vez que o Partido Socialista português sempre foi um dos partidos socialistas mais direitistas da Europa.

O fim da “Geringonça” e o predomínio do direitista PS português é um reflexo da crise dos regimes políticos da Europa e de todo o mundo. O caso de Portugal é especial, por que a vitória do PS por um lado estimula setores oportunistas da esquerda pequeno-burguesa de todo o mundo, que só pensam em eleições, ao mesmo tempo em que cria a ilusão de que a extrema-direita foi derrotada.

Ao contrário, esta vitória do Partido Socialista pode levar a um desenvolvimento ainda maior da extrema-direita e ao enfraquecimento da esquerda. A esquerda portuguesa, assim como o PCP, deve não só criticar o direitismo do PS como colocar uma política alternativa e independente, de modo a mobilizar os trabalhadores de Portugal contra a extrema-direita e o imperialismo. Por isso, é chato dizer a verdade, mas a vitória do PS português significa o movimento “Direita volver”, como dito no título desta matéria.

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