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Auxílio miserável

Porto Seguro/BA: Prefeita dá golpe para cortar salários de professores

Prefeita dá golpe em 1100 servidores que tiveram seus salários cortados e em substituição, a direita apresentou um auxílio miserável que não chega a um salário mínimo

A prefeitura de Porto Seguro, cidade no Extremo Sul da Bahia, deu um golpe nos servidores da educação. Recentemente, a prefeita do PSD Cláudia Oliveira, suspendeu o salário de 1100 servidores com contratos temporários em meio a pandemia de coronavírus.

Como a direita está fazendo em todos os locais que estão governando, se aproveitam do pânico gerado pela pandemia e o recuo da esquerda e dos sindicatos diante do problema para realizar os ataques aos trabalhadores e a população.

São cerca de 1100 profissionais contratados na área de educação em Porto Seguro, aproximadamente 400 professores e 700 de apoio (merendeira, limpeza, vigilante entre outros) que tinham contrato até 31 de março de 2020, e, posteriormente, seriam chamados os concursados aprovados para preencher essas vagas. Mas, como toda direita suja e contra os trabalhadores, a prefeitura se aproveitou da pandemia e as aulas suspensas para não chamar os trabalhadores concursados e os contratos dos servidores temporários foram automaticamente prorrogados até dia 31 de dezembro.

Porém, o golpe se revelou no final de março quando a prefeitura simplesmente suspendeu o pagamento dos professores e outros profissionais, sem rescindir os contratos. Em vez de pagar os salários dos servidores, Cláudia Oliveira, com apoio de vereadores golpistas e de direita trataram de cortar bruscamente os salários  e deixar os professores e demais profissionais contratados na educação na miséria. Neste mês de maio a prefeitura veio propor um auxílio miséria que não corresponde nem a um terço dos salários, ou seja, apenas R$700,00.

 

Um duro golpe na categoria

 

O Projeto de Lei Nº 009/2020 que concede benefício eventual no valor de R$ 700,00 aos servidores municipais com contratos temporariamente citados acima é uma redução drástica nos salários.

O golpe é tão grande que os salários dos professores estão em torno de R$2.900 reais (carga horária de 40h/semanais) além dos adicionais (escolas de difícil acesso, zona rural, regência) que aumentavam de 16 a 50% o salário desses profissionais.

Os professores ficaram em uma situação desesperadora, pois estão com seus salários cortados e com o contrato ativo, sequer conseguiram receber o auxílio emergencial do governo para desempregados de R$600,00.

Em abril os adicionais dos professores efetivos também foram suspensos por decreto da prefeitura que atingiu todos os servidores do município.

 

Direita se aproveita da pandemia para atacar os professores, é preciso reagir

 

O ataque da prefeitura veio da situação de grave crise sanitária e do recuo da esquerda e das entidades sindicais. Como um “bom” governo de direita, está se aproveitando para atacar os servidores da educação e tirar o máximo de salário e destruir o ensino público.

Nesta terça-feira (06/05), os servidores da educação do município vizinho, Eunápolis, organizaram uma manifestação em frente da prefeitura para protestar contra medidas similares que o prefeito colocou em prática. Não sendo atendidos, foram até a casa do prefeito protestar e deixou a direita de cabelo em pé.

Esse exemplo deve ser seguido para reverter essa situação, não só dos professores, mas também de outros setores que estão sendo atingidos pela crise, com desemprego e o coronavírus. É preciso organizar os trabalhadores e a população para ir as ruas exigir salários adequados, não essa miséria apresentada pela prefeita e nem a esmola do governo Bolsonaro.

Se a população e os trabalhadores não se organizarem e sair as ruas para reivindicar seus direitos, a direita vai avançar cada vez mais e acabar com os direitos das população, cortar salários e matar o povo de fome e coronavírus.

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