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Fascismo ecológico

Porto Seguro/BA: Para atacar assentados, direita usa plano contra caça

Bolsonaristas colocam planejam plano de combate a caça de animais silvestres em Porto Seguro/BA para atacar agricultores familiares e acampamentos enquanto privatizam tudo

Em reunião no Parque Nacional do Pau-Brasil, o Ministério Público (MP) aliado com a direita bolsonarista vai implantar um plano de combate a caça de animais silvestres na região. Além do MP, estão participando funcionários do Instituto Chico Mendes de Conservação (ICMBio), Ibama e Polícia Militar. As informações é de que vão iniciar uma ação coordenada para combater a caça de animais silvestres na região.

Apesar de conter um apelo e parecer uma causa nobre em defesa do meio ambiente não passa de uma campanha suja para atacar e intimidar os agricultores familiares da região em benefício de latifundiários e de ataques aos direitos dos trabalhadores e para a destruição do patrimônio da população, como fim de assentamentos da reforma agrária e de privatização de unidade de conservação.

É importante lembrar que recentemente o Parque Nacional do Pau-Brasil foi privatizado pelo governo Bolsonaro e seu ministro da destruição ambiental Ricardo Salles (Partido Novo), responsável por grandes desastres na área ambiental como a privatização de dezenas de unidades de conservação, aumento desenfreado de desmatamento e queimadas em todo o país, principalmente na Amazônia, e recentemente pela total omissão no desastre de óleo no litoral nordestino.

Quais seriam os interesses do governo Bolsonaro e entidades tomadas pelos bolsonaristas como a coordenação do ICMBio, Ibama, Polícia Militar e Ministério Público? Diante desse quadro de destruição ambiental e de total apoio do governo, a única alternativa que podemos chegar é a repressão da população que se coloca contrária aos ataques de Bolsonaro.

As informações que chegam a redação do Diário da Causa Operária (DCO) através de conversas e denúncias são que existem acusações que agricultores familiares do entorno do Parque Nacional do Pau-Brasil (PNPB) estariam entrando na unidade de conservação para caçar animais silvestres. Segundo relatos, inclusive acusam famílias que ficam em assentamentos próximos ao PNPB sem nenhuma prova ou investigação. A acusação criminosa é de que câmeras escondidas (câmera Trap, utilizadas para fotografar animais silvestres) flagraram trabalhadores rurais de assentamentos caçando. Uma farsa grotesca manipulada por bolsonaristas para atacar os movimentos de luta pela terra.

Esses órgãos e bolsonaristas enrustidos ligados ao ministro fascista do meio ambiente Ricardo Salles tentam dissimular essas informações para intimidar os agricultores da região, especialmente assentados e acampados, quando os verdadeiros caçadores e destruidores da unidade de conservação são grandes proprietários de terras do entorno e bolsonaristas que recebem dinheiro de projetos de Ricardo Salles.

Essa campanha contra a caça busca incriminar as comunidades do entorno do PNPB enquanto Bolsonaro e seus aliados colocam em prática seu plano de ataques aos trabalhadores, ao meio ambiente e ao patrimônio público.

Isso foi visto na privatização do Parque Nacional do Pau-Brasil que gerou uma enorme mobilização da população do entorno contrária a entrega desse enorme patrimônio e que nem sequer foi consultada.

Um bom exemplo dessa política ocorreu recentemente onde Bolsonaro colocou militares para combater os incêndios na Amazônia e prendeu dezenas de pequenos agricultores sem-terra sob a acusação de realizarem o dia do fogo. Após investigações e denuncias de entidades dos direitos humanos, tiveram que recuar e soltar os agricultores quando ficou evidente que foram os latifundiários que organizaram as gigantescas queimadas nas margens da BR-163 no fatídico dia do fogo. E os incêndios e o desmatamento não reduziram após o exército ir para a região. Ou seja, se utilizaram de um argumento ambiental para atacar os movimentos de luta pela terra e da causa ambiental.

Não passa de uma campanha feroz de intimidação de trabalhadores rurais para que os bolsonaristas consigam realizar seus planos de privatização total do Parque Nacional do Pau-Brasil, ataque aos povos indígenas que tiveram parte de suas terras tomadas pelo Parque Nacional do Monte Pascoal e Parque Nacional do Descobrimento, e aos assentamentos de reforma agrária que estão nessa região.

O maior crime é privatizar o Parque Nacional do Pau-Brasil, atacar os trabalhadores rurais e indígenas sob o argumento da defesa do meio ambiente, enquanto os verdadeiros criminosos realizam as maiores atrocidades contra o meio ambiente como a empresa Veracel Celulose, latifundiários e poderosos da região.

É preciso denunciar o fascismo ecológico da extrema direita e a utilização de demagogia de capachos de Bolsonaro e Ricardo Salles para atacar a população, em especial os assentamentos e acampamentos da reforma agrária.

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