A política de sucateamento do SUS (Sistema Único de Saúde) continua a todo vapor pelo presidente golpista Jair Bolsonaro, recrudescida pelos partidos tucanos que estão nas prefeituras de diversas cidades. Em Porto Alegre, por exemplo, o déficit de funcionários nas Unidades de Saúde não é novidade para a população gaúcha, que enfrenta dificuldades em conseguir uma atendimento médico.
Somente nos primeiros quatro meses desse ano, cerca de 54 funcionários de postos de saúde se demitiram, piorando a situação dos atendimentos, fazendo com que a população acabe lotando a emergência dos hospitais. Mais uma vez a população pobre fica desamparada pelo Estado, que pelo visto só se importa em encher os bolsos da burguesia e das empresas de plano de saúde, que possuem grande influência no sucateamento da saúde pública no Brasil.
Essas demissões de funcionários das Unidades de Saúde refletem a falta de compromisso do Estado em valorizar esses profissionais, que recebem salários baixíssimos, desestimulando-os. Esse problema tem virado uma bola de neve que atropela quem precisa de atendimento médico e não tem dinheiro para pagar uma consulta particular, que sempre tem preços absurdos ou um plano de saúde, que não se importa em extorquir as pessoas.
A saúde no Brasil tem se tornado um negócio rentável para a burguesia, via política golpista de uma corja de ladrões que tomaram o poder. O prognóstico é esse, que cada vez mais os postos de saúde percam seus funcionárias, visando um sucateamento, a fim de privatizar um serviço que em sua essência deveria ser totalmente público e deixando a população trabalhadora desamparada.