Os deputados de direita junto com os deputados de esquerda estão apresentando tudo quanto é projeto que não são para defender a mulher, são para aumentar pena, criar novos crimes e assim por diante. Quer dizer, a política da esquerda é jogar água direto no moinho da direita.
Até julho deste ano já foram cerca de 145 projetos tratando sobre a violência contra a Mulher na Câmara de Deputados. A grande pergunta que fica é: porque todos querem defender a mulher? Uma boa pergunta quando se constata que a maioria da câmara é formada por golpistas e políticos de extrema-direita.
Segundo a imprensa trata-se de um resultado do aumento de mulheres no parlamento. Mas que diferença faz uma Joice Hasselmann para a luta das mulheres? Na verdade o que não querem explicar é que os deputados de direita junto com os deputados de esquerda estão apresentando tudo quanto é projeto, cujo objetivo não é defender a mulher.
Como veremos, a maioria deles são para aumentar as penas, criar novos crimes e assim por diante. Isso é claro no caso do projeto que proíbe o feminicídio ou nas mudanças que querem realizar na Lei maria da Penha.
A burguesia procura apresentar a situação da seguinte maneira: se aumentar pena contra o estupro, terá menos estupro. Se proibir o feminicídio, menos mulheres irão morrer. E assim se segue. Trata-se de uma baboseira, comprovada pela história. Todos esses fenômenos são resultantes de uma condição social, neste caso a exploração da mulher pela sociedade capitalista. O aumento de penas e dos crimes apenas aumentarão o poder do Estado contra a população, sobretudo a população pobre e negra.
Os deputados de direita não pensam nas mulheres, não se importam com elas, são seus principais inimigos. Porém, quando é hora de defender o aumento de penas, tanto o DEM quanto o partido de Bolsonaro (PSL) se unem para defender as mulheres.
A política da esquerda é de jogar água no moinho da direita, uma vez que se juntam com os golpistas em todos os momentos para reprimir determinada coisa. Segundo a esquerda, seria uma repressão do Estado capitalista “progressista”, como se desse para ser desta forma.