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Não é esmola

Por que o salário tem que ser de no mínimo R$5 mil

Cesta básica supera o valor da metade do mínimo atual

Com altas de mais de 20%, a cesta básica chega a custar quase R$ 600 na maioria das cidades do País. Segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), apenas para cobrir o Custo Familiar de Alimentação (CFA), de uma família de 4 pessoas seria preciso dispor de cerca de R$1.800.

A Constituição Federal estabelece em seu Art. 7º que

são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social” o recebimento de um “salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo…”

Uma estimativa elaborada pela Corrente Sindical Nacional Causa Operária, com base em preços médios nas 10 maiores capitais brasileiras apontou – de acordo apenas com as necessidades estabelecidas na Constituição -, sem levar em considerações impostos (que hoje incidem sobre salários nessa faixa) apontou os seguintes valores a serem considerados, no necessário debater a ser feito – de forma concreta – entre os trabalhadores, nos seus Sindicatos, na CUT etc.

Necessidade Estimativa Mínima Observações
Moradia R$1.000 Pagamento de prestação ou aluguel de um imóvel de 2 quartos
Alimentação R$1.800 3 X Custo da Cesta Básica, conforme Dieese
Educação R$ 200 Gastos com material escolar, alunos em escola pública, internet
Saúde R$ 200 compra de remédios, usando saúde pública (sem plano)
Lazer R$ 400 2 saídas de fim de semana por mês
Vestuário R$ 300 8 peças de roupa/calçado por mês por 
Higiene R$ 200 produtos de higiene e limpeza
Transporte R$ 400 4 passagens por dia x 25 dias por semana, ao preço médio de R$4
Previdência Social  R$ 500 11% de contribuição para INSS
TOTAL R$5.000

Fica comprovado que, para cumprir com a Lei e atender às necessidade vitais de uma família trabalhadora o salário mínimo vital, que defendemos que seja deliberado pelas organizações dos trabalhadores, não poderia ser de menos de R$5 mil.

É óbvio que uma reivindicação fundamental como essa não pode ser conquistada por meio do voto em eleições fraudulentas como as que estão em curso, e por meio de medidas parlamentares ou judiciais, é preciso uma grande mobilização da classe operária e das suas organizações de luta. Começando por uma campanha que denuncie o valor miserável do salário atual, que evidencia a enorme riqueza do País, construída pela classe trabalhadora que recebe um dos mais baixos salários do Mundo.

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