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Por uma verdadeira greve contra a privatização da Eletrobras

Congresso Nacional aprova crime contra o povo brasileiro, mostrando que não há nenhuma oposição real dos partidos da direita a Bolsonaro

No último dia de paralisação dos trabalhadores de Eletrobrás, ontem (17), o Senado Federal golpista deu total prioridade à discussão e aprovação da privatização da Estatal. A entrega da empresa aos abutres capitalistas é mais importante que a situação da crise, devido ao genocídio do povo, tanto de fome quanto do coronavírus, que até paralisaram as atividades da “CPI” envolvendo todas as manobras criminosas do governo.

Os trabalhadores, no entanto, desde terça-feira (15) estão em greve, uma greve que teve um prazo definido para terminar.

A Câmara dos Deputados já ratificou a medida apresentada pelo governo Bolsonaro e o Senado deve fazer a mesma coisa, portanto, a entrega de mais esse patrimônio nacional para os capitalistas é questão tempo se o povo não reagir à altura.

O Congresso Nacional aprova esse crime contra o povo brasileiro, mostrando que não há nenhuma oposição dos partidos da direita a Bolsonaro e que, nesse momento é intitulado como “centrão” sendo eles o (PSDB, MDB, DEM e cia). Na realidade, os políticos desses partidos golpistas estão todos juntos nos ataques contra os trabalhadores e o povo brasileiro.

Essa corja está empenhada em entregar todas as riquezas do povo brasileiro, assim como vem fazendo com a Petrobras, com os Correios, assim como, com o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, entre outras está, em um esforço concentrado para a entrega de mais essa estatal.

A privatização da Eletrobras vai resultar na demissão de milhares de trabalhadores. Vai resultar no aumento ainda maior das tarifas de energia e na piora dos serviços. E olha que isso já vem ocorrendo há muito tempo, já que os governos estaduais e municipais já privatizaram as companhias de energia. Para se ter uma ideia, o preço da luz elétrica aumentou incríveis 5,37% no último mês!

Já vimos uma situação parecida como essa no governo de Fernando Henrique Cardozo, no início da década de 2000, Assim como fez o FHC do golpista PSDB, quando foi presidente da república entregou incontáveis estatais para os grandes capitalistas, principalmente para o imperialismo norte-americano, como a Vale do Rio Doce, vendida por um milésimo de seu valor, as riquezas do nosso solo, como também os bancos, siderúrgicas e muitas outras, e deixou o país em total frangalhos, com o desemprego, fome e miséria do povo, uma situação nunca antes visto no país, agora o governo golpista de Bolsonaro, bem como, o congresso golpista, onde a direita travestida de “centrão” procura seguir o caminho traçado pelo próprio PSDB, hoje disfarçado de centrão, ou seja, o próprio mentor da política imposta pelo Bolsonaro atualmente.

Apesar da forte mobilização

De acordo com as entidades sindicais do setor eletricitário, a mobilização dos trabalhadores na greve, cuja categoria corresponde a 12 mil eletricitários, em seu segundo dia de greve, na última quarta-feira (16), foi muito forte. Os trabalhadores viraram madrugada adentro para manter o pique da mobilização.

No entanto a mobilização que se resulta em uma greve de três dias não será suficiente para parar esse crime de lesa pátria, ainda utilizado como pressão ao Senado Federal Golpista, apesar do cenário catastrófico para o povo brasileiro.

Conforme os próprios dirigentes disseram no portal da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU) na tarde desta terça (15/6), dirigentes estiveram reunidos com os senadores Renan Calheiros (MDB), Lídice da Mata e Weverton Rocha (PSB) em uma articulação para barrar o processo de privatização da Eletrobras. Também participaram da reunião os deputados Isnaldo Bulhões e Paulão, de Alagoas (MDB). Entre os dirigentes presentes, estavam: Fabíola Latino Antezana (CNU e Stiu-DF), Emanuel Mendes pelo Sintergia-RJ, Wellington Diniz (urbanitários Maranhão), Dafne Orion e Lucas Nascimento (urbanitários Alagoas).

Além da pressão em Brasília, os dirigentes em seus estados estão percorrendo as bases para enfatizar com os trabalhadores a importância da luta e incentivar que todos fazem pressão junto aos senadores, por meio das redes sociais e pela ferramenta Na Pressão: https://www.napressao.org.br/campanha/salve-a-energia-diga-nao-a-privatizacao-da-eletrobras , por onde podem ser enviadas mensagens pelo WhatsApp e emails.

Ocupar as instalações

A privatização só pode ser revertida se houver uma mobilização de verdade do povo e dos trabalhadores da Eletrobrás.

Vai ser preciso uma greve por tempo indeterminado, com ocupações dos setores de trabalho e medidas radicais contra o governo. Os trabalhadores da Eletrobras têm uma arma importante nas mãos. Deles depende a energia do País, e essa arma deve ser usada contra os criminosos que estão no poder aprovando a entrega desse patrimônio nacional.

O apoio à mobilização dos trabalhadores da Eletrobras se faz necessário, uma vez que o rombo, as contas de luz em preços elevados, etc., cairão nas costas dos próprios trabalhadores e do conjunto da população pobre, enquanto os capitalistas vão acumulando volumes gigantescos de dinheiro. desta forma, a luta conjunta entre todas as estatais, a exemplo dos Correios, Petrobrás, Bancários etc., tem que se dar o mais rapidamente possível, tendo como principal objetivo o de tirar fora o fascista Bolsonaro, e todo o congresso golpista.

Não à privatização da Eletrobras e todas as demais estatais que estão prestes a serem entregues, como os Correios, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Casa da Moeda, Banco Central do Brasil e Petrobras!

Fora Bolsonaro e todos os golpistas!

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