Faz algumas semanas, João Doria, governador de São Paulo, vem tentando colocar em votação na Assembleia Legislativa do Estado (Alesp) o projeto que visa roubar milhões de brasileiros da ativa e os aposentados, é a “reforma” da Previdência estadual dos golpistas.
Em todas as votações, os professores tiveram presentes com os parlamentares de esquerda para obstruir a tentativa de colocar em votação o roubo do século de todo o funcionalismo.
No próximo dia 3 de dezembro o projeto irá novamente para votação. Os professores deliberaram em assembleia no dia 26 de novembro que vão fazer uma nova assembleia em frente a ALESP no dia 3/12, para lutar contra a aprovação de mais esse ataque dos golpistas.
Porém, o funcionalismo tem que ultrapassar o limite do parlamento. Deve sim continuar pressionando, mas aumentar a ofensiva com uma greve, para ganhar as ruas e a população, para derrotar definitivamente o governo golpista de Doria.
A história recente dos professores paulistas mostrou que somente uma greve com ocupação vai barrar todos os retrocessos. A greve de 2015 barrou, e depois a ocupação de mais de 200 escolas barrou a famigerada “reorganização” que fecharia mais de 1.000 escolas.
Na próxima assembleia, no dia três de dezembro na ALESP, os professores devem abandonar as ilusões do parlamento e decretar uma greve poderosa que se una ao funcionalismo de todo o Brasil para colocar em xeque o governo golpista de Jair Bolsonaro, João Doria e seus aliados.