O 64º Conad do Andes acontecerá em Brasília este semana, entre os dias 11 a 14 de julho, o encontro nacional tem como tarefa atualizar o plano de lutas do sindicato nacional dos docentes do Ensino Superior. O ponto central para discussão no 64º Conad é como o sindicato nacional deve se posicionar diante dos desdobramento da crise política, que atinge em cheio o governo Bolsonaro. Além disso, é fundamental organizar uma mobilização para fazer frente aos contínuos ataques da burguesia contra os direitos sociais e democráticos do povo.
O incremento da crise política, com a queda vertiginosa do governo Bolsonaro nas pesquisas de opinião, com as contradições e divisões no Bloco golpista acentuadas pelo descalabro da economia, com aumento do desemprego e redução do PIB coloca em relevo a necessidade de uma política de poder ou seja a luta pelo Fora Bolsonaro.
Uma questão elementar, que se coloca inclusive de maneira preliminar, é o fato que o Andes não deve reconhecer a legitimidade da eleição de Jair Bolsonaro, uma vez que a “ eleição” foi completamente fraudada, sendo que o impedimento da candidatura do ex-presidente Luis Inácio Lula da silva foi ponto crucial da manipulação pelo regime golpista das eleições de 2018. A recente divulgação pelo The intercept Brasil das mensagens vazadas do ex-juiz Sergio Moro com os procuradores da Lava Jato revela que a prisão de Lula foi uma jogada programada pelos golpistas.
Além disso, é preciso lutar pelo Fora Bolsonaro, pois o governo Bolsonaro apesar de em crise e contraditório é extremamente letal, pois representa os interesses dos capitalistas, que querem destruir o direito a aposentadoria, as universidades públicas, atacar o movimento sem terra e da luta contra a moradia, os quilombolas, entregar o patrimônio público através das privatizações.
Nestas condições, é fundamental que o 64º Conad aprove a luta pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas.