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Armamento popular já!

Por que lutar pelo armamento é uma reivindicação do negro?

Com o fascismo avançando a passos longos, reivindicar o direito do armamento da população não é só autodefesa, é questão de sobrevivência também, ainda mais para o povo negro

Com o avanço do fascismo e da extrema direita em todo mundo, é de extrema urgência reivindicar o armamento da população principalmente do povo negro. No momento em que a crise capitalista e econômica, que já mostravam características de grande envergadura, se acentua com a pandemia do coronavírus em todos os países do mundo, o imperialismo de forma virulenta se prepara para os ataques contra a classe trabalhadora e explorada ainda mais nos países atrasados.

Nos Estados Unidos, que atualmente mostra a situação de rebelião popular, advinda desse modelo econômico capitalista que tem se mostrado um fracasso durante anos, coloca em pauta a necessidade de auto defesa armada da população marginalizada e principalmente negra contra a burguesia e aparato militar que tende através da força bélica e violência tentar sufocar qualquer manifestação que se radicalize contra o sistema vigente.

Há dois meses atrás o país norte americano viu a população se levantar para reivindicar direitos que são à seculos negados, e sentiu que estava diante de uma situação que poderia sair de controle a qualquer momento, como de fato aconteceu em algumas regiões. O assassinato do jovem negro Jorge Floyd por um policial branco, foi o estopim daquilo que poderia ou poderá, se transformar em uma luta revolucionária entre pobres, negros e latinos contra a burguesia e o imperialismo.

Com essa radicalização política, o movimento negro NFAC (Not Fuck Around Coalition) saiu novamente armado, agora em Louisville, no Estado de Kentucky, nesse sábado (25/7). E marchou até onde estava um grupo de manifestantes fascistas em um ato de protesto pela morte da técnica de medicina negra, Breonna Taylor, de 26 anos, morta em março ao ter seu apartamento invadido pela polícia.

Diante da situação alguns governantes americanos resolveram recuar em certas pautas para não inflamar ainda mais as mobilizações. Outras lideranças ligadas mais a extrema direita e ao fascismo, resolveram enfrentar a população e colocar mais restrições e policiais nas ruas, além de instigarem a direita branca fascista para conter as manifestações. Como nos Estados Unidos todo cidadão tem direito a se armar os movimentos e grupos negros, com fuzis, espingardas e semiautomáticas também saíram as ruas para se contrapor aos grupos militares e paramilitares.

No Brasil a reivindicação do armamento da população é ainda mais urgente, não só pela situação catastrófica e de crise econômica, pandêmica e avanço da extrema direita que passa o país, e que atinge em cheio a maior parte da população do país, que é negra. Mas também deve se levar em conta os ataques policiais diários nas favelas e periferias que matam, aterrorizam, espancam o povo preto e pobre. Sem o direito ao armamento, não há como os negros terem qualquer direito democrático. E em caso de rebelião popular o que veremos será um verdadeiro banho de sangue, já que a população vitima do estado se encontra desarmada.

É claro que sem direito ao armamento os negros serão esmagados. Nesse momento quem detém o poder das armas são seus piores inimigos, a extrema direita e os policias que são o braço armado da burguesia. Em um país tão desigual quanto o Brasil o armamento da população não só uma questão de autodefesa, mas também de sobrevivência. As policiais nas grandes capitais batem recordes todos anos, mês após mês, de crimes cometidos contra a população em maior números as vítimas são os pretos.

É preciso mobilizar e organizar comitês de autodefesa, para, no mínimo, combater de igual para igual a ditadura e o estado fascista, que se instalou no Brasil através de um golpe de Estado e com eleições fraudadas que levou Bolsonaro ao poder. Apesar do fascista Bolsonaro fazer demagogia com a questão do armamento da população brasileira, é óbvio que quem ele realmente quer armar são apenas grupos ligados a sua política, que são os militares e fascistas, para tentar conter uma possível explosão social contra o seu governo, que com a quantidade de famintos, desempregados, e população em situação de miséria deve estar prestes a acontecer.

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