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Por que e como lutar contra a militarização das escolas?

O governo ilegítimo de Jair Bolsonaro, amplamente repudiado pela população como se viu no carnaval e submetido a uma intensa crise interna, apresentou como um dos dos seus objetivos principais na área da Educação um conjunto de ataques ao ensino público, dentre eles a imposição de centenas de escolas “cívico-militares”, no dizer do ministro reacionário Velez Rodriguez (para quem os brasileiros são “canibais” e “ladrões”).

O Ministério da Educação (MEC), que passou a ter um órgão para cuidar do assunto, a Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares, prepara um plano para ampliar essas escolas, que se somariam às 120 escolas atuais, espalhadas por 17 estados – 40% delas em Goiás.

No Distrito Federal, o governador direitista, Ibanez (MDB), está buscando impor a militarização das escolas públicas. Para isso, lançou mão de falsas assembleias em que cabos eleitorais, ativistas de grupos da direita fascista e até militares armados comparecem para se posicionar e votar a favor da proposta defendida pelo governo. Isto junto com uma onda de perseguição aos educadores e jovens que se colocam contra a proposta e uma campanha dos diretores contra o sindicato da categoria.

Entregar as escolas para serem controladas pela PM (a maior organização de guerra contra o povo do País) também é o plano do governador do Rio de Janeiro, Witzel (PSC) que disse que pretende colocar policiais afastados para trabalharem dentro das Escolas. A mesma PM campeã em execuções de jovens pobres negros e indefesos nos bairros operários.

Essas política reacionária ameaça se alastrar como uma praga por todo o País. No Piauí, o governador petista, Welington Dias, criou há dois anos um Colégio Militar, comandado pela PM, há cerca de dois anos.

Essa medida reacionária é adotada sob o falso pretexto de combater os altos índices de criminalidade.

O objetivo da direita golpista não é outro que impor uma ditadura nas escolas, contra toda a comunidade escolar, afim de tentar quebrar a resistência dos educadores e da juventude, principalmente, à destruição do ensino público, um dos setores que concentram os maiores recursos dos orçamentos públicos, que os golpistas querem entregar para os bancos e grandes capitalistas cada vez mais parasitários do Estado (ou seja, dos impostos pagos pelos trabalhadores), diante do agravamento da crise capitalista.

A militarização das escolas está diretamente ligada à campanha ultra reacionária da Escola com fascismo (mal disfarçada de Escola sem partido) que também visa atacar os professores e tolher a liberdade de expressão no interior das escolas para impor a política fascista de apoio aos inimigos do ensino público e do povo brasileiro.

Para barrar esta ofensiva, é preciso tirar da paralisia a maioria das direções sindicais e sacudir os sindicatos, a partir de uma iniciativa nas bases das categorias, por meio dos comitês de luta contra o golpe e contra a Escola sem partido.Ultrapassar seus setores mais reacionários que se oponham à mobilização e realizar uma ampla mobilização contra a militarização, contra a presença da PM, do Exército e de todo o tipo de força repressiva nas escolas.

Contra a ditadura nas escolas e universidades, mobilizar também os estudantes e todos os setores da comunidade escolar. Exigir que elas estejam sobre o controle de quem nelas trabalham e estudam (e no caso das escolas do ensino fundamental, dos pais dos alunos) e não daqueles que querem sua destruição e a repressão dos seus elementos mais ativos.

Ligar essa luta à luta contra o golpe de estado, por colocar para fora os bandidos que consideram que o povo brasileiro é “bandido”: Fora Bolsonaro e todos os golpistas! Para o que será necessária uma grande mobilização popular, na qual a defesa da liberdade de Lula pode cumprir um papel fundamental.

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