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Bolívia: Golpe e o vírus

Por eleições, partido de Evo chama protestos

O conflito entre o Parlamento e o Governo na data das eleições aumenta a tensão na Bolívia. A presidente de transição do país, Jeanine Áñez, rejeitou realizar eleições.

É necessário denunciar a ditadura na Bolívia. De fato, o ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, sofreu um golpe de Estado (ele governava desde de 2006 e, ganhou as eleições, no primeiro tuno, em 2019). Contudo, as Forças Armadas “sugeriram” que ele deixasse o cargo. Dizia Morales: “Houve um golpe cívico, político e policial. Meu pecado é ser indígena, líder sindical e plantador de coca”.

Era uma retirada fúnebre de cena de um presidente eleito no primeiro turno. O povo ganhou as ruas e Evo não chamou a insurreição. Agora, com a realização de novas eleições e seu afastamento, ou seja, no momento em que estão tirando proveito da pandemia, a esquerda quer mobilização para participar das eleições.

Ao tempo do golpe a esquerda respondeu com obediência e mansidão. Diante das eleições que excluiu a chapa de Evo e seu vice, a esquerda quer mobilização.

Chega um tempo em que Inez é morta. O conflito entre o Parlamento e o governo na data das eleições aumenta a tensão na Bolívia. A presidente golpista  do país, Jeanine Áñez, rejeitou nesta quinta-feira a lei para convocar eleições aprovadas pela Assembléia Legislativa, controlada pelo partido de Evo Morales, o movimento Movimento ao Socialismo (MAS) da oposição.

A golpista afirmou em comunicado que considera “que essa lei imoral deve ser observada e rejeitada”, disse em um comunicado escrito, depois que a Assembléia rejeitou as observações que o presidente havia levantado à lei e ordenou que a chefe do Senado, Eva Copa, promulgasse.

Este ato é possível na lei boliviana, uma vez que a Constituição não admite o veto presidencial de uma lei. No entanto, nesse caso, o partido no poder considera que isso é ilegal por razões formais. Com esta decisão, a realização de eleições no país andino está sujeita a uma disputa legal entre o Parlamento e o governo interino.

Segundo a lei que a Assembléia Legislativa aprovou e promulgou, as eleições devem ocorrer nos últimos dias de julho. O partido no poder, por sua vez, defende um projeto que dá ao Tribunal Constitucional o poder de decidir a data dentro de um período que vai até setembro.

Os golpistas que nada fizeram para defender o povo da pandemia de coronavírus argumenta que realizar eleições em julho poderia pode causar “milhares de infecções e centenas de mortes” pela crise da saúde.

Na verdade a Bolívia tem 1.167 casos confirmados e 62 mortes, segundo a Universidade Johns Hopkins. O país está em confinamento total até 10 de maio e pretende retornar gradualmente ao trabalho a partir deste dia.

Assim, a aprovação do pedido de eleições do Parlamento boliviano foi acompanhada de uma manifestação do MAS, que solicitou a seus adeptos que acendessem fogos de artifício e batessem em panelas para que “Áñez desapareça”. Ademais, a teleconferência desta quinta-feira foi bem-sucedida nos bairros mais pobres de várias cidades.

Certo também que houve dois incidentes violentos que o governo atribuiu ao MAS, mas que este partido não reconhece. Ou seja, um grupo de pessoas atirou pedras em um par de ônibus municipais em El Alto. O prefeito desta cidade indígena, Soledad Chapetón, é um dos principais opositores do partido de esquerda. Os bens do prefeito foram destruídos em várias ocasiões por vândalos.

As tensões são progressivas. Do outro lado do país, em Yapacani (departamento de Santa Cruz), houve um ataque à sede da polícia local. Os manifestantes queriam remover as motocicletas detidas por violarem as regras do confinamento.

É preciso parar o fascismo em bolívia e derrotar o golpe capitaneado pelo exército com imperialismo.

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