Em mais uma de suas campanhas ridículas com segundas, terceiras e quartas intenções, a Rede Globo de televisão lançou neste ano uma ação chamada “o Brasil que eu quero”. Na campanha, os telespectadores enviam vídeos gravados do próprio celular com o que eles querem para o Brasil daqui para frente, e a Globo veicula parte desse material em seus telejornais. O projeto tem a ver com a eleição deste ano e prega fazer um tipo de censo para saber quais seriam as propostas que a população mais se importa.
Os vídeos que vão ao ar, e que obviamente são escolhidos a dedo, em sua esmagadora maioria mostram pessoas falando que querem um país ‘sem corrupção, com mais investimentos em saúde e educação’. Ou seja, fica claro, até mesmo com a poderosa manipulação da Globo para tentar levantar a bola da campanha ‘engana-trouxa’ contra a corrupção, que os brasileiros querem um país sem golpe.
É preciso esclarecer que os problemas apontados nos vídeos são agravados por conta da política golpista. A saúde e a educação, por exemplo, tiveram seus investimentos congelados por 20 anos no início do governo Temer. Ora, se o telespectador da Globo quer a volta dos investimentos na área, não existe outra alternativa senão derrotar os golpistas.
O plano da direita, que conta com o apoio monumental da Globo em suas campanhas golpistas, é de “terra arrasada” em tudo que seja de responsabilidade pública. A política defendida por eles, de privatização total, só pode levar o país a um estado de calamidade pública, como já estamos bem perto de atingir.
O engraçado desta história é que, apesar de tentar enfiar suas ideias direitistas na cabeça da população 24 horas por dia, ao longo de sua programação, a Globo não consegue vencer a percepção real do trabalhador. As condições de vida estão se deteriorando, o regime político está apodrecendo e o trabalhador tem cada vez mais consciência de que o Brasil que nós queremos é um Brasil livre dos golpistas.