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Uma reação à altura

População nos EUA, armada, reage a crimes da extrema-direita

Portland tornou-se o epicentro dos protestos contra a violência policial e racial nos Estados Unidos, desde a morte de George Floyd, ex-segurança negro, em maio, numa ação policial

A onda de protestos nos EUA tem revelado a tensão que existe no principal centro do capitalismo mundial. O aumento dos atritos entre os setores da burguesia estadunidense comprovam, em maior ou menor grau, a tendência ao esfacelamento do regime político. Neste domingo, 30, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), e o prefeito de Portland, Ted Wheeler (Partido Democrata), trocaram acusações após a morte de um manifestante favorável ao republicano.

Em resposta ao recrudescimento das manifestações em Portland, Trump, mais uma vez, ameaçou endurecer as medidas de repressão e convocar a Guarda Nacional para liquidar os protestos. Trump, aproveitou para insultar o prefeito da cidade, chamando-o de “idiota”. Wheeler, no que lhe concerne, criticou a atitude do presidente, dizendo que “é agressivo, não é colaborativo”.

Portland tornou-se o epicentro dos protestos contra a violência policial e racial nos Estados Unidos, desde a morte de George Floyd, ex-segurança negro, em maio, numa ação policial. Naturalmente, os confrontos evoluem à medida que a violência do Estado comprime a população em um beco sem saída. A insurgência popular, portanto, configura-se como uma resposta direta aos ataques contra o povo e, nesse sentido, evoluem com o grau de repressão do Estado.

O curso dos acontecimentos já apontava para maiores enfrentamentos, e assim se deu. Neste sábado, 29, um rapaz identificado como Jay Danielson veio a óbito após ter sido baleado durante as manifestações. O fato se deu exatamente no dia em que parte da carreata com cerca de 600 veículos chegou a Portland para apoiar o presidente. Segundo o jornal The New York Times, Danielson, estava usando um chapéu com a insígnia de Oração do Patriota, um grupo de extrema-direita, cujo histórico de confronto com manifestantes é bem conhecido. Embora haja uma tentativa de esvaziamento do centro da cidade, local onde as manifestações acumulam mais energia, Trump, tem procurado exortar seus apoiadores e, tendo em vista novas manifestações para esta noite, parabenizou o grupo: “Grandes patriotas!”, disse o mandatário.

A burguesia estadunidense, no entanto, encontra-se diante de um quadro em que a evolução das manifestações encontram combustível para – literalmente – incendiarem o país. Além de Portland, a possível escalada da violência em Kenosha, em Wisconsin, assusta a camada dominante estadunidense, pois, foi onde Jacob Blake, homem negro, foi baleado ao menos sete vezes pelas costas, durante ação da polícia.

É preciso destacar que a responsabilidade pela violência nos EUA é totalmente da extrema-direita, impulsionada pela burguesia. Com o aumento da crise e da polarização política, a burguesia vai dando corda para que a polícia e organizações de extrema-direita ataquem o povo. A morte de George Floyd é apenas um dos milhares de exemplos. A extrema-direita sente a necessidade de atacar o povo porque precisa intimidar o povo a não reagir diante da política neoliberal. Mas a única maneira de os negros, os trabalhadores e todos os explorados pararem os ataques da burguesia e da extrema-direita é por meio do enfrentamento, da reação. E foi isso que aconteceu: depois de tantos ataques, a esquerda reagiu legitimamente contra um apoiador de Trump. É preciso reagir à altura todas as provocações.

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