Nesta terça-feira (15) veio a notícia por meio de um porta-voz da diplomacia americana, que o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, irá visitar, ainda nesta semana, em viagem oficial, o estado de Roraima.
A comitiva dos EUA tem previsão de desembarcar no continente latino-americano nesta quinta-feira (17), passando também por outros países, como Suriname, Guiana e Colômbia. De acordo com Morgan Ortagus, porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, a visita ao Brasil tem como intenção destacar “a importância do apoio dos EUA e do Brasil ao povo venezuelano”.
Pompeo irá se encontrar com imigrantes venezuelanos no país e “denunciar” o “desastre causado” por Nicolás Maduro.
Em paralelo a visita à região amazônica, “especialistas” da ONU acusaram Maduro de crimes contra a humanidade, nesta quarta-feira (16). A entidade imperialista coloca a necessidade de acabar com o governo popular no país, devido as “práticas não episódicas” de tortura, etc. dados que jamais foram concretamente provados.
Toda esta situação gira em torno do esforço do imperialismo em destruir o governo venezuelano. O exército já se porta na região amazônica junto a Pompeo, a pressão sobre o país apenas aumenta.
A política seguida pelo imperialismo é clara: derrubar da maneira que for possível o governo de Nícolas Maduro. Para isso, forjaram um autoproclamado presidente, sublevações e invasões organizadas pelo imperialismo foram realizadas, além das diversas ameaças de invasão.
O Brasil é peça chave neste processo. Assim como a Colômbia, o governo brasileiro é um enclave do imperialismo no continente e fornece características militares e territoriais de extrema importância para as pressões políticas e uma eventual invasão.
Dessa maneira, a visita de Pompeo é um claro indicio de um cerco contra a Venezuela, uma iniciativa extremamente grave e perigosa, seja para os trabalhadores venezuelanos quanto os trabalhadores brasileiros.