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Polônia quer aumentar crime de aborto

Dentre os países da Europa, a Polônia é o País no qual as leis acerca do aborto são as mais restritas, existe um grande setor conservador no governo polaco, isso se expressa na figura de Jaroslaw Kaczynski, líder do partido que governa atualmente. As leis estabelecidas no país sobre o aborto somente permitem a interrupção da gravidez quando a vida da mulher está em risco ou a do feto, além dos casos de estupro e incesto.

No entanto o que vem acontecendo por meio de decisão do Parlamento é que se aumente ainda mais as restrições para a interrupção da gravidez. Foi rejeitada a proposta no qual as mulheres seriam contempladas com o fim de alguma dessas restrições impostas, ou seja, a tendência é de que o ataque aos direitos das mulheres seja ainda maior diante do aumento da dificuldade para realizar o procedimento com segurança e amparo do Estado.

Um fator grave na situação das mulheres polacas pode ainda vir para tornar as coisas piores, uma proposta de lei foi iniciada por um dos setores mais conservadores, a ‘Lei Parem o Aborto’ que tem como objetivo impedir que o aborto seja realizado mesmo quando houver doenças congênitas no feto. Sendo essa uma das principais causas dos abortos realizados na Polônia, caso a lei passe, o número de mulheres que podem vir a óbito tende a disparar.

Esse é um momento onde as mulheres polacas sofrem os piores ataques, estão retrocedendo um direito fundamental da vida da mulher ao se alinhar a um posicionamento moralista. Um dos pontos dito por Kaczynski, e um dos mais absurdos, e que desconsidera totalmente a situação real e concreta da mulher, se dá pela sua colocação de que  mesmo quando houver dificuldade na gravidez, a mulher terá que levar adiante, sendo os casos onde já se sabe que o feto não de desenvolverá ou nascerá com malformações.

É uma política totalmente obscurantista acerca da situação da mulheres, e não se estende somente ao aborto. Diversos tratamentos foram retirados, as próprias medidas de contracepção de emergência se tornou algo difícil para as polacas alcançarem, a exemplo disto está o caso da pílula do dia seguinte que passou a exigir obrigatoriamente uma prescrição médica para poder adquiri-la.

Ainda em tentativa de reverter as leis retrógradas, os deputados aceitaram debater proposta que tornavam as leis polacas menos restritivas, “Salvem as mulheres” era a proposta de lei na qual reivindicava que as mulheres pudessem interromper a gravidez até às 12 primeiras semanas, e a garantia de todos os métodos contraceptivos. Mas a proposta acabou sendo rejeitada.

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