Da redação – Martel Alexandre del Colle (28), é um Policial Militar (PM) do Paraná que escreveu para o site Justificando, denunciando as atrocidades da organização assassina da qual ele participa, após estar durante alguns anos dentro de suas fileiras e ver diversas atrocidades.
O texto traz diversas informações de suma importância para os trabalhadores compreenderem como funciona essa corporação, para quem ela trabalha, com que intenção e assim por diante – o texto traz ainda relatos de outros policiais sobre a formação ideológica da direita que consiste em executar negros nas periferias, sabotagens de oficiais de patente superior aos seus inferiores, esquemas de corrupção, tráfico e muito mais.
Em uma das principais passagens de seu relato, del Colle afirma que todos são treinados com o mantra “BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO”, o lema da extrama-direita bolsonarista que tomou o poder do país através do golpe financiado pelos EUA.
“Conheci um tenente do qual gostei muito. Achei ele bem parecido comigo. Ele era empolgado, inteligente, queria solucionar os problemas de segurança pública do local. Mas eu fiquei muito triste quando ouvi da boca dele que certos pelotões da polícia têm de trabalhar diferente, ou seja, tem de executar e torturar. E a história segue. Bastam cinco minutos com um policial para ele contar sobre algum abuso de autoridade, sobre alguma execução que ele presenciou ou ouviu falar, sobre uma seção de tortura“, afirmou também.
O extenso texto serve para entender que esta corporação serve à burguesia no extermínio sistemático da classe operária e dos trabalhadores.
É preciso acabar com essa organização que tem seus serviçais para comandar todo o esquema de formação direitista, colocados nos autos postos de comando pelos governadores da direita tradicional em todos os estados, ligados aos esquemas de corrupção com empresários, com milícias, trafico de armas, de drogas, e tudo mais que se possa imaginar de ruim na sociedade capitalista. Tudo o que essa direita militar diz combater pela PM, na verdade vemos que eles organizam na sociedade, que eles encabeçam, que eles comandam, sendo esses sim os grandes vilões à serviço da burguesia na luta de classes.