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Matança contra estudantes

Policiais e paramilitares massacram estudantes na Índia

Estudantes reagem a lei racista. Governo fascista responde com 30 assassinatos

Foram assassinados, na semana passada, cerca de 30 estudantes pela polícia indiana e paramilitares, na capital da Índia, Nova Delhi. O motivo foi por conta das manifestações estudantis contra uma lei racista que tira os direitos de cidadania dos islâmicos. O governo Narenda Modi, aliado de Bolsonaro, está cada vez mais cercando o movimento estudantil, partidos de esquerda e movimentos sociais, utilizando em conjunto a repressão estatal e com a maior organização paramilitar do mundo, a Rashtriya Swayamsevak Sangh (RSS).

A lei fere um dos princípios fundamentais da constituição indiana, que é o secularismo, a liberdade de crença. Devido a isso, a União de Estudantes da Universidade Jawaharlal Nehru (JNU), que fica na capital indiana, entende que se quaisquer princípios fundamentais da Constituição são violados, então não há mais diferença entre regimes ditatoriais e democráticos. Nota-se que neste exemplo ocorre não somente a perda do direito à liberdade religiosa aos muçulmanos, como também a liberdade de expressão, massacrando a juventude organizada. Processo este que também está ocorrendo no Brasil desde 2016 por conta do golpe de estado, no qual vem evoluindo uma série de ataques contra os direitos democráticos.

Além disso, é importante destacar que os fascistas sempre utilizam da religião como uma camuflagem para atrair os seus seguidores ‘fiéis’. Isto porque usufruem da religiosidade como uma desculpa para atacar seus inimigos. Percebe-se que tanto no governo do Bolsonaro (cristianismo), como a do Narenda (hinduismo), usam elementos de tais religiões para justificar o massacre dos estudantes organizados no movimento estudantil, provocar chacina contra comunidades indígenas, quilombolas, sem terras, etc.

Infelizmente, tal qual como no Brasil, os partidos de esquerda na Índia ainda apostam nas instituições, um caso é o Partido Comunista Marxista Indiano (CPI-M), com a sua nota sobre esse massacre, no qual exige que a polícia pare com “comportamento pouco profissional tendencioso e aja rapidamente para parar a violência”. Não somente a isso, CPI-M e demais principais partidos de esquerda pedem que o governo reconheça o fracasso da polícia e convoque o Exército para tentar erradicar a violência na capital. Quando na verdade esses partidos estão entregando de bandeja para o governo fascista atacar mais duramente os manifestantes. É importante que esse acontecimento sirva de alerta aqui no Brasil para estimular cada vez mais os comitês de auto-defesa.

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