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PM tenta conter aumento de manifestações contra Bolsonaro em shows

Neste final de semana a população voltou a demonstrar quais são as suas exigências em relação ao governo ilegítimo de Jair Bolsonaro: sua queda. 

No sábado (17), o público lotou a festa Odara Ôdesce – edição especial no âmbito da programação do Bud Basement Recife, na capital pernambucana. A principal atração da noite foi o cantor Johnny Hooker, em cujo show, em um determinado momento, foi exibida no telão a frase que ficou conhecida nacionalmente no carnaval: “Ai ai ai Bolsonaro é o carai.” Assim, a grande maioria do público entoou esse grito, como mais uma forma de comprovação de que, em todos os lugares, mesmo de maneira espontânea, o povo está absolutamente cansado do governo Bolsonaro e quer sua derrubada, não esperar até as próximas eleições.

No dia seguinte, foi a vez do público do famoso Festival de Gramado, na Serra Gaúcha, manifestar o mesmo desejo expressado pelos recifenses. Após o diretor Emiliano Cunha denunciar a perseguição que está sendo feita contra a Ancine por parte do governo, a plateia gritou “Fora Bolsonaro!”.

Esses são apenas novas amostras de eventos culturais nos quais a população aproveita a aglomeração para expressar seus sentimentos de total repulsa a Bolsonaro, o que tem sido constantemente noticiado por este diário. No mês passado, por exemplo, shows de Gal Costa, Lenine e BaianaSystem no Festival de Inverno de Bonito (MS) também foram oportunidades de gritar contra Bolsonaro.

No mesmo festival, o rapper BNegão teve seu show censurado pela PM, que o obrigou a encerrá-lo, utilizando armas e gás de pimenta contra o público. No palco, ele havia criticado Bolsonaro e Moro e denunciado as ações da polícia no mesmo festival.

Após a repressão em Bonito, outra ação brutal da PM ocorreu contra a artista transexual Linn da Quebrada, quando a corporação interrompeu a gravação de um videoclipe dela na Brasilândia. Antes, ela já havia tido uma apresentação na Paraíba cancelada devido à intervenção da prefeitura de João Pessoa, por questões puramente políticas. A banda Teto Preto também foi censurada este mês ao ser impedida de participar do festival Picnik, em Brasília, quando já estava programada sua participação, por pressão do governo de Ibaneis Rocha.

O que ocorre no Brasil de Bolsonaro, e que é nitidamente revelado pelas ações contra os artistas, é a tentativa de implementar uma verdadeira ditadura fascista. Assim como no regime militar, espetáculos culturais são alvo de governos da direita (mesmo a chamada direita moderada, ou o “centrão) e da polícia, para censurar e reprimir manifestações culturais de oposição a Bolsonaro e ao golpe de Estado.

Os artistas sempre se destacaram por seu papel contra a direita e em defesa dos direitos democráticos, principalmente a liberdade de expressão. É preciso que eles se unam entre si e também ao movimento geral da população contra o golpe e o governo Bolsonaro, participando da organização da derrubada do governo por meio de uma ampla mobilização popular encabeçada pelas entidades da classe trabalhadora.

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