Um Policial militar de folga reagiu a uma suposta tentativa de assalto e matou uma pessoa em frente a um shopping em São Paulo. O PM estava à paisana quando foi abordado aparentemente por três assaltantes na noite de quarta (28) em frente ao Shopping Cantareira. Um dos suspeitos foi baleado e morreu. Os demais fugiram.
De acordo com o 14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado no último dia 18/10 pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), no Brasil, 6.357 pessoas morreram vítimas de violência policial no ano passado. Dessas, oito a cada 10 (79,1%) são negras. Além disso, 99,2% são homens e 74,3%, jovens de até 29 anos.
A “licença para matar” prometida pelo presidente ilegítimo, Jair Bolsonaro, na época de campanha, já é, na prática, desfrutada pelos agentes da repressão. À época, o então candidato do PSL prometia que as mortes cometidas por policiais em serviço sequer seriam investigadas em um futuro governo seu, acrescentando que o agente nem precisaria estar de serviço.
As mortes por policiais crescem ano após ano. De 2013 até 2020 os números aumentaram em 288%. O documento mostrou ainda que, no primeiro semestre de 2020, as mortes provocadas por intervenções policiais cresceram 6% em números absolutos, vitimando 3.181 pessoas.
Todo o aparato da justiça do Estado burguês (juízes, leis, polícia) os mecanismos de repressão são instrumentos arbitrários contra a população pobre, os ditos marginais. Essa é a realidade das periferias das cidades brasileiras.
Nesse sentido a reivindicação do armamento da população, que a população tenha condição de se defender das barbaridades cometidas por PMs de serviço ou não. Outra imposição popular é o fim da policia militar e a construção de milícias populares uma polícia do povo para o povo.
Tais reivindicação só pode ser alcançadas produto da organização e das mobilizações populares pelo Fora Bolsonaro. As organizações sociais e toda esquerda, devem não só denunciar essa instituição fascista que é a polícia que tem como alvo principal a população negra e pobre, como também tem que exigir através de mobilização popular nas ruas a imediata extinção da polícia militar é necessário organizar grupos de auto defesa contra a direita e a extrema que estão impondo aos trabalhadores um regime autoritário.