Da redação – Um levantamento feito pela UOL mostrou que, de forma muito suspeita, nenhuma das 881 mortes registradas em operações policiais no primeiro semestre desse ano no Rio de Janeiro, foram feitas em áreas que são de domínio da milícia. Esses números apresentam o recorde de assassinatos causados pelos agentes da burguesia, colocados nas favelas e bairros de periferia com carta branca para matar.
O que Witzel produz no Rio é um verdadeiro abate de negros e pobres, o governador fascista ainda utiliza a desculpa fajuta de “combate” ao crime organizado, mas coincidentemente nenhuma intervenção dessas é feita em áreas de milícias, afinal, os milicianos estão intimamente ligados ao governo bolsonarista em que Witzel é contemplado.
Somente entre janeiro e junho de 2019, 881 pobres foram assassinados nas operações policiais feitas exatamente para isso, sendo o maior número dos últimos 17 anos. A maioria desses assassinatos aconteceu em Niterói, São Gonçalo e Belford Roxo. A polícia costuma utilizar como argumento a troca de tiros, contudo, na maioria das vezes, são os próprios policiais que atacam primeiro e, ainda, costumam forjar situações que sejam favoráveis a eles. É um verdadeiro genocídio da população pobre.
