Da redação – Ao menos quatro pessoas ficaram feridas devido à repressão a mais um protesto de massas pela queda do presidente neoliberal Jovenel Moïse, na última segunda-feira (18).
Um jornalista e três manifestantes foram atingidos por balas disparadas pela polícia em Porto Príncipe, capital do país. As forças de repressão também utilizaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a manifestação pelo Fora Moïse, presidente marionete do imperialismo.
Moïse tem se negado a renunciar e vem pedindo “diálogo” com a oposição parlamentar, ao mesmo tempo que reprime o povo que pede sua queda.
Ele é um dos diversos presidentes da direita latino-americana e caribenha que está sendo alvo de fortes manifestações, como Lenín Moreno (Equador), Sebastián Piñera (Chile), Jair Bolsonaro (Brasil), Juan Orlando Hernández (Honduras) e, agora, Jeanine Añez (Bolívia).
Os povos da região se levantam contra os governos golpistas e pró-imperialistas, nas ruas, único lugar por onde é possível haver uma verdadeira mudança no cenário política favorável aos trabalhadores e demais classes oprimidas.