Da redação – Na manhã de hoje (09), a Polícia Federal organiza uma nova operação de perseguição política, com 63 mandados de busca e apreensão e 19 mandados de prisão temporária nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, São Paulo, Paraíba, Rio de Janeiro e no Distrito Federal.
Entre os presos pela operação estão o atual vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade (MDB) – vice de Fernando Pimentel (PT) e ex-ministro de Agricultura da presidenta Dilma Rousseff (PT) -, o deputado João Magalhães (MDB-MG) e o deputado eleito Neri Geller (PP-MT) – também ex-ministro da Agricultura no governo de Dilma. Além dos políticos, foram presos os executivos da JBS, Joesley Batista, Ricardo Saud e Demilton Castro.
O alegado motivo da operação, segundo a PF, é a investigação de um suposto esquema de corrupção no Ministério da Agricultura durante o governo Dilma.
Na verdade, como todas as operações deste órgão, que não passa de uma filial da CIA no Brasil, o verdadeiro motivo é uma perseguição política desenfreada. Não importa que determinado político seja de um partido golpista, os interesses dos maiores poderosos prevalecem, e a conjuntura demonstra que as instituições mais reacionárias – como a polícia e o Judiciário – estão acumulando um poder cada vez maior.
Ontem a PF já havia realizado uma ampla operação no Rio de Janeiro, na qual prendeu dez deputados estaduais, inclusive invadindo a Assembleia Legislativa.