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Não poder tossir é demagogia!

Pode jogar mas não pode tossir

Os jogadores são obrigados a voltar a jogar para atender os interesses de uma indústria bilionária que gira em torno do futebol, com nenhuma consideração sobre a saúde dos atletas

A International Board (IFAB, na sigla em inglês) aprovou nesta terça-feira (4) uma nova regra que permite a aplicação de cartão amarelo ou até vermelho para o jogador que tossir de forma deliberada na direção de outro atleta ou do árbitro.

A novidade tem como justificativa a pandemia do novo coronavírus e pretende diminuir os riscos de contaminação dentro de campo. A organização é responsável por mudanças ou manutenções nas normas do esporte no mundo todo.

A nova regulamentação é para todos os níveis de jogos. No comunicado divulgado nesta terça-feira (4), a IFAB determina que o árbitro deva julgar se o ato de tossir foi intencional ou não.

Cabe aqui um ditado popular, afinal, é uma lei para inglês ver, uma tentativa de ponderar o injustificável, ou seja, a volta do futebol em plena pandemia, que já matou no mundo mais de 700 mil pessoas.

Assim, por que o futebol volta a ser disputado em plena pandemia? Para atender os interesses das grandes corporações que exploram o esporte mais popular do mundo, um negócio dominado por empresas imperialistas com tentáculos em todo o planeta, as regras paliativas ou os protocolos que não funcionam só tentam esconder o verdadeiro motivo o lucro e ganância dos capitalistas.

O capitalismo tem o poder de apropriar-se, vulgarizar e transformar em mercadoria,  é isso que as grandes corporações estão fazendo com o futebol, a volta dos jogos em plena pandemia é para atender os interesses dos que querem transformar o futebol em mercadoria.

A destruição dos estádios e a construção de arenas que superfaturam os preços dos ingressos excluindo o torcedor pobre, a imposição dos canais de Pay-Per-View, sócio torcedor, horários das partidas de futebol incompatíveis com a realidade do trabalhador e uma grande e intensa campanha contra as torcidas organizadas que são alguns dos principais obstáculo ao caráter popular do esporte, o que contribuem para transformar o futebol em algo para poucos, todo esse combo de exclusão também faz parte da estratégia.

A popularidade do futebol no mundo mais principalmente no Brasil é produto da luta de classes, o futebol no Brasil já foi um esporte de brancos e ricos, foi à imposição e a luta da classe trabalhadora que tornou o futebol o esporte mais popular e vitorioso do país. As torcidas e as organizações políticas e sindicais da classe trabalhadora devem se unificar na defesa do futebol como elemento fundamental da cultura popular.

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