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Repressão

PM passa a vigiar e reprimir a populaçao 24h por dia em Macapá

Diante de eventual explosão social produto das pessimas condições de vida que a população é submetida o bairros pobres tem vigilancia 24 horas

O conjunto habitacional Macapaba, na cidade de Macapá, passou a ter vigilância policial 24 horas, com a inauguração do prédio próprio da Unidade de Policiamento Comunitário (UPC). Essa unidade foi inaugurada a quarta-feira (23), já com rondas em viaturas e em motos. O Conjunto habitacional foi inaugurado em duas etapas a primeira em 2014 e a segunda em 2017, totalizando 4,3 mil moradias populares entre apartamentos e casas.
Conforme o governo local a UPC tem como proposta dar mais segurança para os quase 25 mil moradores do conjunto. A unidade de vigilância funcionou de maneira provisória desde de 2014 quando o conjunto habitacional foi inaugurado.
De acordo com o coronel Paulo Matias, comandante da Polícia Militar (PM), a UPC atua como uma extensão do 2º Batalhão da PM, o Veiga Cabral, que atende a Zona Norte da cidade. Segundo comandante: “Então aqui ela irá funcionar durante 24 horas, com, a princípio, uma equipe de 3 policiais e uma viatura, fazendo rondas constantes”,
Segundo Manuel da Silva, presidente do Conselho de Segurança do Macapaba, os projetos sociais devem engrandecer o conjunto residencial. “Os jovens estarão mais apoiados, vão ter mais oportunidades. Nós já temos vários projetos que a Polícia Militar apoia. E agora com essa inauguração, aqui dentro da UPC tem área para que esse jovem possa vir tranquilo, exercer o papel de cidadania e ter um futuro melhor”,
A unidade de policiamento comunitário no conjunto habitacional Macapaba, não tem o objetivo de oferecer segurança aos moradores mais de vigiá-los, a politica habitacional dos Estados e do governo federal são demagogias como tudo que burguesia faz em relação aos trabalhadores. Esses conjuntos habitacionais não tem uma infraestrutura urbana (hospitais, escolas, saneamento, lazer, transporte) que seja capaz de atender a população de fato.
Devido a grande concentração de trabalhadores a insatisfação da população e proporcional a demagogia do governo local, ou seja, quando mais as condições são deterioradas maior e manipulação. É o conceito distinto de poder e força, autoridade e violência, quanto menos poder mais força, quanto menos autoridade mais violência por parte do Estado.
No Brasil ao menos 3.148 pessoas foram mortas por policiais no primeiro semestre do ano 2020. O número é 7% mais alto que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram contabilizadas 2.934 mortes. Os dados fazem parte de um levantamento com base nos dados oficiais de 25 estados e do Distrito Federal.
O Estado do Amapá em 2019 foi o Estado que teve a maior taxa de mortos pela polícia: 15,1 pessoas a cada 100 mil habitantes; cinco vezes maior que a nacional (2,9 mortos). Em 2018, o índice amapaense foi menor somente que do Estado do Rio de Janeiro. O dado é destaque no projeto monitor da violência.
O tratamento que a policia dá à população pobre do Amapá pode ser medido pelo soco que policial militar (PM) deu no rosto da pedagoga negra Eliane do Espírito Santo, de 39 anos, durante uma abordagem. A agressão aconteceu em frente à casa dela, na Zona Norte da capital, na sexta-feira (18) do mês de setembro 2020.
A degradação do estado e cada vez maior no mundo, principalmente nas regiões onde está dominação e mais frágil, e o Estado como principal, mediador entre os interesses distintos, não consegue do ponto de vista democrático, impor seus interesses, tendo que usar a força como recurso por atuação criminosa da policia nos bairros pobres.
O golpe de Estado dado pela burguesia em 2016 que colocou um governo de extrema direita na direção do país intensificou ainda mais a violência por parte dos aparatos de repressão do Estado. A única maneira de reverter essa situação e com derrubada do governo Bolsonaro e de todos golpistas. Sem alianças com ditos setores “racionais” da burguesia. Que é a politica da frente ampla.

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