Um levantamento acerca do número de mortes por parte da Polícia Militar, reafirma que a existência da policia serve apenas como uma máquina de matar a população pobre do país e que em sua maioria é composta por negros.
Segundo os dados, os números de 2017 se demonstraram maior do que o ano anterior, e que consequentemente o número de policiais assassinados diminuiu, mas o que se sabe é que esse número é muito maior sabendo o modo de atuação dessa organização.
O número divulgado (mais de cinco mil mortos pela PM em 2017) que se soma à realidade concreta vivida pela população nas comunidades do Rio de Janeiro, estado que hoje vive sob intervenção militar e que desde então já sofreu com inúmeras ações truculentas e chacinas de inteira responsabilidade da polícia do estado.
Um dos pontos defendidos pela imprensa golpista para dar respaldo a esse contexto do aumento de morte pela policia, afirma que muitas mortes foram em confronto -constatou-se que nesses casos houve o aumento de 19%- ou seja, propriamente dito, os que morreram “eram bandidos”. A ação da polícia serve para a manutenção do estado burguês em troca do esmagamento da população pobre, assim como defende a direita fascista.
A Polícia Militar do Brasil está dentre uma das mais violentas existentes, uma corporação que tem um verdadeiro terror diário contra a população. É preciso pôr fim a essa organização repressiva que somente massacra população já imensamente atacada pelo estado burguês. A única maneira é suprimir a Polícia Militar e organizar milícias populares.
Somente a população deve fazer sua própria segurança, criar milícias populares em cada bairro, categoria e organização. É preciso organizar a autodefesa dos trabalhadores e da população de conjunto, contra a máquina de matar que produz mais mortes que uma própria guerra.